O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, encaminhou nesta sexta-feira, 10, documento ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, cobrando que as propostas feitas pelas Forças Armadas para o sistema eleitoral sejam atendidas. O que é um bobagem, já que o Brasil inteiro já se sente atendido. Disse ele: "Até o momento, as Forças Armadas não se sentem devidamente prestigiadas por atenderem ao honroso convite do TSE para integrar a Comissão de Transparência", afirmou o titular da pasta. "A todos nós não interessa concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores. Eleições transparentes são questões de soberania nacional e de respeito aos eleitores", concluiu com razão – mas sem conseguir perceber a razão...
"Destaca-se que, por se tratar de uma eleição eletrônica, os meios de fiscalização devem se atualizar continuamente, exigindo pessoal especializado em segurança cibernética e de dados. Não basta, portanto, a participação de 'observadores visuais', nacionais e estrangeiros, do processo eleitoral", acrescentou. E qual é o problema? Esses observadores certamente conseguirão perceber o certo e o errado, se houver. O faxineiro aqui da redação leu isso e disse: “Até eu seria capaz de fiscalizar...”
O documento do ministro ao TSE repete o discurso de Bolsonaro, PL, que tem defendido a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições, um posicionamento visto por oposicionistas como tentativa de golpe.
Na terça-feira, 31, da semana passada, Fachin pediu que a comunidade internacional "esteja alerta contra acusações levianas" sobre o sistema eleitoral brasileiro. Também no mês de maio, o presidente do TSE afirmou que o processo eleitoral tem de ser acompanhado por "forças desarmadas".
Talvez estejam apenas querendo aproveitar para aprender a votar...