11/06/2022 às 07h42min - Atualizada em 11/06/2022 às 07h42min

​MILITARES NÃO QUEREM A VERDADE

QUEREM SE SENTIR PRESTIGIADOS


 
O ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, encaminhou nesta sexta-feira, 10, documento ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, cobrando que as propostas feitas pelas Forças Armadas para o sistema eleitoral sejam atendidas. O que é um bobagem, já que o Brasil inteiro já se sente atendido.
Disse ele: "Até o momento, as Forças Armadas não se sentem devidamente prestigiadas por atenderem ao honroso convite do TSE para integrar a Comissão de Transparência", afirmou o titular da pasta. "A todos nós não interessa concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores. Eleições transparentes são questões de soberania nacional e de respeito aos eleitores", concluiu com razão – mas sem conseguir perceber a razão...
 
"Destaca-se que, por se tratar de uma eleição eletrônica, os meios de fiscalização devem se atualizar continuamente, exigindo pessoal especializado em segurança cibernética e de dados. Não basta, portanto, a participação de 'observadores visuais', nacionais e estrangeiros, do processo eleitoral", acrescentou. E qual é o problema? Esses observadores certamente conseguirão perceber o certo e o errado, se houver. O faxineiro aqui da redação leu isso e disse: “Até eu seria capaz de fiscalizar...”
 
O documento do ministro ao TSE repete o discurso de Bolsonaro, PL, que tem defendido a atuação das Forças Armadas na checagem do resultado das eleições, um posicionamento visto por oposicionistas como tentativa de golpe.
 
Na terça-feira, 31, da semana passada, Fachin pediu que a comunidade internacional "esteja alerta contra acusações levianas" sobre o sistema eleitoral brasileiro.
Também no mês de maio, o presidente do TSE afirmou que o processo eleitoral tem de ser acompanhado por "forças desarmadas".
 
Talvez estejam apenas querendo aproveitar para aprender a votar...
 
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