29/03/2022 às 15h33min - Atualizada em 29/03/2022 às 15h33min

​BRASIL DE FRENTE OU BRASIL DE COSTAS?

BRASIL SOBERANO OU BRASIL SUBMISSO?



Foi em um debate sobre a política de preços da Petrobrás e o futuro da empresa. O ex-diretor da Petrobrás, Guilherme Estrella, afirmou que o desmonte da companhia precisa ser revertido e destacou que as eleições presidenciais deste ano definirão a escolha “entre um Brasil soberano e um Brasil submisso para as próximas décadas".
 
O debate, realizado nesta terça-feira, 29, contou com a presença de Lula, do ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, além da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e de José Maria Rangel, do setorial de energia do PT.
 
“Temos que recuperar a soberania nacional. Por que a Petrobrás é importante? Não é porque é uma companhia, é porque ela nasceu nas ruas. A Petrobrás tem a alma do povo brasileiro. A Petrobrás precisa ser destruída porque com a destruição da Petrobrás esses caras destroem nosso sentimento de autoconfiança nos nossos cidadãos, nossos profissionais. Esse é o grande desafio que nós temos”, disse Estrella.
"Como podemos recuperar a soberania? Só tem um jeito: é com o povo brasileiro. Temos que trazer o povo para junto de nós. Nessas eleições não escolheremos entre duas visões de país. Nessas eleições só terão na balança dois pratos: em um estará o Brasil soberano e no outro o Brasil colonizado. Escolheremos entre um Brasil soberano e um Brasil submisso para as próximas décadas", completou.
 
O ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli ressaltou a importância da Petrobrás para a segurança energética do Brasil e para a construção de um “projeto de nação”.  "Não há nenhuma grande nação do mundo que não tenha a segurança energética como elemento chave do seu projeto de nação. Os Estados Unidos fazem guerra para garantir sua soberania e sua segurança energética. A Europa faz guerra para garantir sua soberania e sua segurança energética. A China faz para garantir sua soberania e sua segurança energética e segurança nacional. Não há nenhuma nação grande que abandone sua segurança energética. Segurança energética significa não somente acesso às fontes de energia, mas a capacidade do povo ter acesso a elas, o que significa preço”, afirmou.
 
Ainda segundo ele, “não é à toa que hoje, com os preços internacionais do petróleo altos, a maioria dos grandes países têm adotado políticas para evitar o impacto disso sobre sua população. A Europa vive uma crise dramática com o aumento do custo de energia e combustíveis. O mundo está apontando que não dá para esquecer que petróleo, gás e energia elétrica não podem ser tratados como mercadorias quaisquer. O Estado é fundamental para viabilizar acesso a essas fontes", destacou.
 
Sintetizando o que ele falou, o Brasil – e, portanto, a Petrobrás – não pode continuar sob a tacanhice de um Bolsonaro. O Brasil exige. Cada um de nós exige.
 
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