07/02/2022 às 07h29min - Atualizada em 07/02/2022 às 07h29min

​CORRE LÁ, BOLSONARO!

奔跑吧,博索納羅!



O presidente argentino, Alberto Fernández, encontrou-se com o premier chinês Xi Jinping em Pequim e após o encontro partiu para Barbados, última parada de sua primeira turnê internacional do ano. No encontro bilateral – que inicialmente teria duração de 20 minutos, mas acabou durando uma hora – Fernández fechou um importante acordo de investimento e cooperação econômica, tornando-se também o primeiro dos três maiores países da região – México e o Brasil ainda não o fizeram – a aderir à Rota da Seda, que permitirá ao país ter financiamento de mais de 23 bilhões de dólares para diversos projetos.
Os acordos alcançados estão relacionados ao desenvolvimento verde, à economia digital, ao desenvolvimento espacial, tecnologia e inovação, educação e cooperação universitária, agricultura, ciências da terra, mídia pública e energia nuclear. Deu pra entender?
 
Na China, Fernández também conseguiu que Xi Jinping sinalize que estão dispostos a estudar projetos para canalizar os Direitos Especiais de Saque do FMI e ampliar seu uso. Eles também expressaram a necessidade de a agência realizar uma revisão de sua política de sobretaxas. O presidente enfatizou que "a decisão da China de incentivar um maior uso de moedas nacionais no comércio e investimento e apoiar a demanda da Argentina por uma revisão da política de sobretaxas do FMI são avanços cruciais". O ministro das Relações Exteriores, Santiago Cafiero, referiu-se à incorporação do país à Rota da Seda e disse que se trata de "uma decisão estratégica" e a qualificou como "um novo marco na relação bilateral" com a China.
 
O financiamento obtido será desembolsado em duas parcelas: uma, já aprovada, de 14 bilhões de dólares, inclui dez projetos de infraestrutura, incluindo uma quarta Usina Nuclear, linhas de transmissão, gasodutos, barragens e ferrovias, entre outros. E um segundo pacote de 9.700 milhões de dólares. Na reunião, os líderes destacaram a renovação do Acordo SWAP em 2020 e concordaram que continuarão a fortalecer sua cooperação, a fim de incentivar um maior uso das moedas nacionais no comércio e no investimento.
 
Enquanto isso, no Brasil... deixa pra lá!
 
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