13/01/2022 às 09h04min - Atualizada em 13/01/2022 às 09h04min

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Lula não é apenas o melhor candidato a presidente da República do Brasil. É o único. É o único com a capacidade de tirar o país desse buraco sem fundo e colocá-lo de volta no lugar que merece, de destaque no cenário mundial. Ele não é simplesmente a esperança – é a certeza. E isso é reconhecido pelo mundo inteiro. Suas recentes viagens através do velho mundo e pelo nosso mundo sul-americano comprovam. Coloque a foto de Lula ao lado da foto de Bolsonaro e tente fazer a comparação – vai ver que é impossível. Talvez essa comparação seja vista como blasfêmia. Como comparar um presidente que deu certo o tempo todo em que foi presidente com um ‘projeto de presidência’ impulsionado pelo marketing tipo Trump que deu errado desde a primeira tentativa de impulsionamento?
Vamos falar sério, Bolsonaro... nunca mais!
 
Hoje no Globo, substituindo Míriam Leitão, que está de férias, Alvaro Gribel fez um texto que diz tudo já no seu título: “Sem medo de Lula na economia”, uma referência excelente ao clássico “Sem medo de ser feliz”. Ele começa referindo-se à frase de um “ex-ministro liberal com passagem por várias administrações federais: não há motivo para receios sobre a condução da economia em um eventual governo Lula.” Pode-se discutir aqui e ali, mas esse é o caminho principal.
 
Leia a coluna.

Sem medo de Lula na economia
Por Alvaro Gribel
 
Um ex-ministro liberal com passagem por várias administrações federais é taxativo: não há motivo para receios sobre a condução da economia em um eventual governo Lula. A visão é de que o ex-presidente tem uma compreensão prática sobre o tema e aprendeu que o maior prejudicado pelas crises fiscais é o próprio trabalhador, na ponta. “Lula sabe mais de economia do que muitos economistas. Se há descontrole fiscal, o dólar sobe, a inflação sobe, e o trabalhador perde. Isso é muito claro na cabeça dele”, afirmou o economista, que participou direta ou indiretamente de todos os governos do país nos últimos 15 anos, até a transição para Bolsonaro.
Ontem, pesquisa eleitoral da Genial/Quaest mostrou novamente Lula isolado na frente, vencendo em todos os cenários. No mercado financeiro, há uma busca por interlocutores que consigam decifrar o mistério da agenda econômica do candidato petista, que até agora deu poucos sinais dos caminhos que pretende seguir. Esse economista acredita que, se por um lado a pauta de privatizações deve sofrer um baque, por outro, o país ganhará com a estabilidade institucional, com reflexo sobre o dólar e os investimentos.
— O mercado já está vendo que é muito melhor ter um presidente que gaste um pouco mais com o social, mas sem perder o controle da política fiscal, do que um presidente que pode criar uma crise de grandes proporções a qualquer momento. O gasto a mais pode ter previsibilidade, a instabilidade institucional é um risco incalculável — afirmou.
Ainda assim, ele explica que há uma mudança de gerações dentro do PT que deixou o partido mais radicalizado. Por isso, acredita que caberá ao próprio Lula ter o controle da agenda política e econômica, para buscar as alianças e composições que viabilizem o seu governo. Esse economista, que participou dos governos Lula, Dilma e Temer, entende que o BNDES teria o papel reforçado nos investimentos, mas sem voltar à política dos campeões nacionais.
— Não vejo os campeões nacionais voltando. Houve um grande aprendizado sobre isso no PT. E também há um ressentimento muito grande dentro do partido sobre a participação dos grandes grupos no processo de impeachment. O foco seriam as pequenas empresas — disse.
Entre os possíveis nomes para o Ministério da Economia, a aposta é no ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, mesmo que hoje ele esteja ao lado do governador João Dória. Além dele, Lula teria proximidade com o ex-diretor-executivo do Banco Mundial Otaviano Canuto. Ainda que seja um outro nome, a convicção dessa fonte é de que nada parecido com o descontrole fiscal do primeiro mandato de Dilma aconteceria em um terceiro governo Lula.
 
Contas em atraso
Pesquisa da CNI com o Instituto FSB mostrou que quase a metade dos brasileiros que contraíram dívidas em 2021 estão inadimplentes. Em 12 meses até novembro, 44% dos endividados tinham parcela em atraso, contra 46% que estavam em dia (veja o gráfico). Os outros 10% que contraíram dívidas já haviam quitado o financiamento. A inadimplência é maior entre jovens de 16 a 24 anos (58%) e pessoas com renda de até um salário mínimo (56%). A pesquisa ouviu 2.016 pessoas em todos os estados.
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