BlackRock é um dos maiores fundos de investimento do mundo e decidiu não botar mais um único centavo no Brasil durante o governo Bolsonaro. O head da América Latina da BlackRock, Dominik Rohe, afirmou que o fundo só voltará a investir no país com a mudança de governo, possivelmente no ano que vem.
Faz sentido. Ele se decidiu em função da fala negacionista de Bolsonaro, no cenário de juros e inflação altos e no que classificou como um excesso de promessas, sem qualquer retorno, feitas por Paulo Guedes, aparentemente ministro da Economia. Para Rohe, Guedes promete demais e entrega de menos. O head Rohe não crê no andamento de qualquer projeto do ministro neste ano.
Segundo o relato, o fundo também teria capacidade de dobrar a sua presença no Brasil rapidamente, se assim quisesse. O BlackRock já estaria se aproximando, em meados de 2021, dos 10 trilhões de dólares sob sua gestão, de acordo com o jornal The Wall Street Journal. Trata-se um valor em torno de seis vezes o PIB que deve ter sido registrado pelo Brasil, no ano passado. Como assim? Alô, Rohe, volta aqui, vamos conversar...
