04/12/2021 às 12h57min - Atualizada em 04/12/2021 às 12h57min

ALCKMIN QUER SER VICE DE LULA.

VISSE?

 
A política é a arte do encontro. Só procura desencontros quem já está perdido. É por isso que Geraldo Alckmin pensa mais em ser vice de Lula do que ser candidato ao governo de São Paulo. Nos papos com os amigos, ele cita parcerias tanto de Angela Merkel, a chanceler alemã,  quanto de Fernando Henrique firmaram com adversários políticos. E faz um alerta para a situação de risco que vive os Estados Unidos.
 
Ele também já tinha citado o acordo que permitiu a eleição do social-democrata Olaf Scholz como substituto de Merkel na Alemanha, mas passou a incluir FHC em seu discurso. Lembra que FHC procurou políticos que estiveram ao lado da ditadura para unificar o país em seu governo, como José Sarney, Marco Maciel, Antonio Carlos Magalhães e Jorge Bornhausen.
 
E Alckmin ainda analisa que a falta de união nacional prejudicará o governo do presidente americano, Joe Biden. Ele afirma que o desempenho econômico dos Estados Unidos será afetado pela oposição vigorosa que governadores de alguns estados, como o Texas, fazem à administração federal.
 
Se Alckmin optar, como todos esperam, pela aliança com Lula, a filiação ao PSB é o caminho mais provável. Mas, nesta sexta-feira, dia 3, alas do PSD distribuíram um panfleto pelo WhatsApp em defesa da candidatura de Alckmin ao governo de São Paulo. O ex-governador estava apalavrado com o partido de Gilberto Kassab antes da articulação com Lula tomar corpo. Kassab defende o lançamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como candidato ao Planalto.
 
Ou seja, Alckmin tem apenas que optar entre ser aliado ou adversário de Lula. Tem que saber se é lá ou cá. O que decidir vai determinar o alcance que ele tem da política...
 
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