A jornalista Vera Magalhães atacou a aliança entre Lula e Alckmin e diz que não se pode passar borracha no passado. O que, felizmente, é uma verdade. Já pensou ter que passar uma borracha em José Alencar, o 23.° vice-presidente do Brasil, de 1º de janeiro de 2003 até 1º de janeiro de 2011, que montou a sua primeira empresa aos 18 anos – e sabe qual o nome da loja? Queimadeira.
A jornalista comparou o acordo entre o ex-presidente e o ex-governador a um Frankenstein político. Seria um incômodo da chamada mídia corporativa com uma aliança capaz de derrotar o fascismo no Brasil?
Lula lidera todas as pesquisas eleitorais. Mesmo considerando que ele não precisasse de Alckmin para vencer, com certeza ele vai precisar como apoio à governabilidade. Não se pode brincar com o neofascismo que está no poder. Nem mesmo com um Sérgio Moro, que procura a todo custo ser um novo Bolsonaro, com um verniz bastante enganativo.
Vera ainda afirma que criações de laboratório não levam em consideração o que chama de ojeriza dos eleitores por eventuais mudanças de posições – fato extremamente comum na política, especialmente em momentos decisivos da história. Antes dela, Josias de Souza, já havia classificado a aliança como prostituição.
Ambos esquecem que Bolsonaro, que está no poder, foi criação de laboratório...
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