26/06/2019 às 10h19min - Atualizada em 26/06/2019 às 10h19min

​DUELO NA ILHA DO SOL


Nos inúmeros filmes que traziam os guerreiros samurais em destaque, pelo menos dois deles destacaram-se ainda mais - Os Sete Samurais (de Kurosawa, com Toshirô Mifune, 1954) e Duelo na Ilha do Sol (de Hiroshi Inagaki, também com Toshirô Mifune, 1967). No primeiro, habitantes de uma pequena aldeia resolveram contratar um samurai (grandes guerreiros) para protegê-los de bandidos que levavam tudo que eles produziam. No segundo, fala da vida de um samurai errante. Ambos tratam de táticas e estratégias, de inteligência dando rumo à brutalidade dos combates, fossem individuais ou em grandes batalhas.
No combate que se deu ontem na ilha brasiliense, no cenário jurídico, o que se pode concluir é que os supremos juízes deixaram a decisão final para bem mais adiante, resolveram dar tempo ao tempo para ouvir mais sobre as informações de The Intercept, consolidar - e ampliar - o que já se tem sobre as “estripulias” do conje de Curitiba. Ao mesmo tempo, deram mais uma chance a Moro de tentar provar o improvável, demonstrar que não agia à margem e acima da lei, quando, sendo juiz, articulava com procuradores de justiça os meios de considerar Lula culpado. Os supremos juízes contam como aliado o período de férias julhinas, algo em torno de 42 dias, até início de agosto, para reentrarem nessa arena. Claro que o desespero de Lula aumenta, com toda a razão. Por outro lado, mais e mais demonstrações da culpabilidade de Moro poderão vir à tona, expondo ainda mais a trama perversa que ele e os procuradores montaram contra Lula.
A sorte está “en garde”. O Brasil acabará vencendo.
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