11/08/2021 às 09h10min - Atualizada em 11/08/2021 às 09h10min

VOTO IMPRESSO NÃO TEM FUTURO

OU É IMPRESSÃO?


Chega! Já deu! Vamos encerrar de vez essa história de voto impresso. As eleições no Brasil priorizam o nosso sistema exclusivo de voto eletrônico. A baboseira bolsonárica de voto impresso virou uma bolota de papel lançada na lata do lixo. No lixo da História. Claro que ninguém acredita na promessa de que ele aceitou a derrota e que não se fala mais nisso. Nem Etelvina acredita nisso, acha mais fácil acertar no milhar. Talvez o Arthur Lira acredite em Bolsonaro – talvez, nem ele... Já se informa que parte do mundo político não acredita que as ameaças diminuirão. Os aliados de Lira também fizeram circular informação de que ele vai abandonar o barco se os ataques seguirem após a votação. Não vai. É lorota de salão. Só lhe resta a opção de ‘ou dá, ou desce’. Caso Bolsonaro descumpra a promessa de interromper os ataques golpistas, os dois perdem. Mas Bolsonaro é bicho ruim, insistente, deve estar maquinando uma alternativa. Voto híbrido? Voto vai-vem? Voto invisível? Voto Queiroz?
E o que o presidente da Câmara vai fazer? Continuará afundando, levado pelas crises provocadas por Bolsonaro e sua trupe? E como fica o seu futuro político? Como encarar os seus aliados e os seu eleitores? Lira já percebeu que não conseguirá tirar o voto impresso do cabeça oca. E não tem a menor ideia de como avançar nessa corda bamba que lhe armaram para seu futuro. Mas é simples – basta assumir que é um dirigente político, eleito através do legítimo voto eletrônico, e que está defendendo uma verdade verdadeira como exigem os seus eleitores.

Quanto a Bolsonaro, está na hora de parar de bobagem e começar a trabalhar. É o único jeito de ganhar uns votinhos a mais.

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