É verdade que ser militar, no Brasil, sempre está associado ao conservadorismo e à extrema direita. Mas também teve importante papel social, país afora. Os nossos militares geralmente são filhos de uma classe média-baixa que encontram na carreira um caminho de ascensão. Quando o jovem-esperança chega graduado, oficial das forças armadas, é alegria, é festa, é um futuro melhor para toda a família. Infelizmente, essa imensa família militar não significa ncessariamente um futuro melhor para o Brasil. A ditadura militar com suas torturas e mortes são um exemplo inesquecível. Felizmente, não parece que cairemos mais na mesma esparrela. Ditadura, nunca mais! Ditadura militar, muito menos... Bolsonaro sabe disso, mas seus sonhos militares são outros. Ele não nos oferece sonhos, oferece apenas pesadelos.
Em entrevista à TV247, o jornalista Mario Vitor Santos resume isso muito bem: “Temos uma República dos coronéis, uma quadrilha militar revelada pela CPI, liberou geral para os militares. São essas as pessoas encarregadas de comandar a defesa do País? Onde vamos chegar com essa situação?”
E continua: "Eles não são formados no respeito às instituições, na isenção em termos da moralidade administrativa, na pureza dos costumes. Eles são o oposto, eles são a República da Rachadinha. A República brasileira é uma imensa rachadinha.”