Bolsonaro está em queda livre. Queda pelo descontrole da pandemia. Queda por ser contra a vacina. Queda pelas 500 mil mortes pelo coronavírus. Queda pelo negacionismo generalizado. Queda por ser incompetente. Queda por não saber andar de motocicleta. Queda por ser o rei das fakenews. Parece até personagem daquele livro A Queda. Claro que com tanta queda ele naturalmente também tinha que cair nas pesquisas.
Para acelerar a queda do Capitão Talquei, o povo foi para as ruas para protestar contra essa figura presidencial que desfigura o Brasil. Foi uma avalanche de povo nas ruas. O que obviamente ajuda a dar mais um empurrão na queda bolsonaresca.
É verdade que nem tudo é queda nesse Brasil “conduzido” por Bolsonaro. A inflação no Brasil é a que mais sobe entre os países do G20. O IPCA segue bem acima do teto da meta do governo para o ano, que é de 5,25%.
Mas o grande perigo é que, diante de tanto negacionismo e de tanta rejeição de norte a sul, de leste a oeste, Bolsonaro perceba o famoso “já era” e resolva virar a mesa a favor dele. Ou seja, vendo que não vai se reeleger (o povo já bobeou uma vez e, apesar do empate técnico que ainda existe nas pesquisas, não vai querer ser bicampeão da bobeira), resolva efetuar o famoso golpe militar. Por isso, meus amigos, minhas amigas, temos que estar atentos e fortes – não temos tempo de temer a morte, mas temos que temer o golpe em direção a mais uma ditadura militar, temos que ficar de olho nas manobras, preparados para o pior. Pedido de impeachment através de Lira et caterva deságua em coisa nenhuma, se não conseguirmos rios e rios de mobilizações populares, de pressão crescente vindo das ruas. Organização, mobilização, pressão popular, essas são as armas mais efetivas contra mais um golpe na história do Brasil.
Bolsonaro Nunca Mais!
Imagem a partir de foto de Ricardo Stuckert publicada no Brasil247.
