BRASIL, UM PAÍS À DERIVA

 
Além de incompetente, esse governo que empurra o Brasil para a extrema-direita é maluco. Coisa para internar. O “caso Levy” é exemplar e deveria ser passado como lição aos funcionários de hospícios do mundo inteiro. Claro que boa parte é em função de marketing. Um líder desse tipo precisa estar sempre criando factoides para alimentar seus seguidores e tentar reconquistar os eleitores que anda perdendo. Um dia, um de seus ministros, que também é militar, berra e dá soco na mesa. Outro dia, outro ministro, que também é militar, é demitido não importa por quê. Outro dia ainda, o presidente faz seus espetáculos lamentáveis, atirando em todas as direções, propondo absurdos para o dia a dia dos brasileiros, como acabar com a obrigatoriedade de cadeirinha para crianças nos automóveis. E no dia seguinte o presidente da Câmara (que um dia é aliado, outro dia é desaliado) se diz perplexo com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, no processo de 'fritura' de Joaquim Levy antes do pedido de demissão da presidência do BNDES. Disse que “deixou o Congresso com a impressão de que a equipe econômica continua participando da ‘usina de crises’”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esqueceu de contar o seu próprio caso com Paulo Guedes, com bate-bocas em todas as direções.
Claro, a claque de Jair adora ver e viver tudo isso. Por exemplo, fica em êxtase (provavelmente bem ensaiado) quando vê um presidente da República, à moda Super-Homem, vestir a camisa do Flamengo e ainda vestir o ex-juiz, aquele chamado Moro, com outra camisa. Ninguém pediu autorização à imensa torcida rubro-negra, nem precisa. Bolsonaro segue aos trancos e barrancos, fazendo o que bem entende (entende?), destruindo o país como um Átila, o Flagelo de Deus. Mas, ao contrário de Átila, que construiu um império, Bolsonaro não constrói nada. É apenas um flagelo que atingiu o Brasil em cheio, deixando-o sem rumo, sem presidente, sem coisa nenhuma.