Máscara contra mascarados. Não se trata apenas de um jogo de palavras, uma brincadeira de redator, para dar graça ao texto. Na verdade, trata-se de uma desgraça, é o retrato falado do grande conflito que hoje domina o país.
De um lado, temos a grande maioria do povo brasileiro, liderada por Lula, o PT, e todas as forças políticas progressistas deste país, este imenso e resistente país. Do outro lado, do lado de lá do lado que é lá do lado de lá, está a seta indicadora do caminho trilhado pelo negacionismo – o genocidismo que tomou conta do palácio do planalto. Como diz Lula, a máscara é como um cabresto, mas que é preciso usar e explica por quê: "Não consigo falar com a máscara. Na verdade, a máscara é um cabresto. Estou com um cabresto aqui. Mas eu uso ela, e falo mesmo incomodado, para mostrar a diferença entre nós e o genocida que governa este país".
Lula disse ainda que o governo adota práticas antidemocráticas, que Bolsonaro desautorizou as Forças Armadas ao interceder para que o ex-ministro general Eduardo Pazuello não fosse punido após levá-lo para participar de manifestação, no Rio. “O regulamento disciplinar do Exército proíbe a manifestação de natureza político-partidária de militares da ativa (...) é uma afronta grave que o presidente da República não poderia fazer (...) é uma deformação do uso das Forças Armadas. Bolsonaro está corrompendo ideologicamente os militares, enchendo o palácio do Planalto de militares, coisa que não precisa". Diz ele que Bolsonaro quer criar um Estado militarizado. Por isso, Bolsonaro teria ampliado o acesso às armas. "Bolsonaro não quer um partido político onde possa debater democraticamente. Ele fomenta diariamente os milicianos dele. É triste para o Brasil, é perigoso para o país", afirmou Lula.
O país inteiro conta com Lula para ajudar a dizer não ao negacionismo. Mascarados sem máscaras, nunca mais!