19/05/2021 às 09h47min - Atualizada em 19/05/2021 às 09h47min

​“BOM DIA, GENERAL.”

“TEJE PRESO, CAPITÃO!”


Vamos ser bem claros. Até hoje, o ex-ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello, não fez outra coisa, a não ser bater continência para as ordens do capitão Jair Bolsonaro. “Pois, não, capitão!”, “Sim, capitão!”, “É pra já, capitão!”. E foi assim que ele foi tocando a saúde do povo. Uma continência aqui, uma hidroxicloroquina acolá; outra continência aqui, outras hidroxicloroquinas acolá, acolá, acolá, acolá... É o vírus que dá as ordens e todos seguem incontinente.

Hoje, as coisas poderiam tomar outro rumo. Pazuello pode estar, digamos, agastado com o roteiro que entregaram a ele. “Mas capitão, que história é essa? O senhor deu as ordens e eu só cumpri. Igual aquela música:
Tava jogando sinuca
Uma nega maluca me apareceu
Vinha com a droga no colo
E dizia pro povo
Que o filho era meu
Não senhor ....
Guarda que o remédio é seu
Não senhor ...

Doce ilusão.
No seu discurso deste dia 19 de maio de 2021, o culpado, definitivamente, foi o vírus...
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Daqui&Dali Publicidade 1200x90