Vamos ser bem claros. Até hoje, o ex-ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello, não fez outra coisa, a não ser bater continência para as ordens do capitão Jair Bolsonaro. “Pois, não, capitão!”, “Sim, capitão!”, “É pra já, capitão!”. E foi assim que ele foi tocando a saúde do povo. Uma continência aqui, uma hidroxicloroquina acolá; outra continência aqui, outras hidroxicloroquinas acolá, acolá, acolá, acolá... É o vírus que dá as ordens e todos seguem incontinente.
Hoje, as coisas poderiam tomar outro rumo. Pazuello pode estar, digamos, agastado com o roteiro que entregaram a ele. “Mas capitão, que história é essa? O senhor deu as ordens e eu só cumpri. Igual aquela música: Tava jogando sinuca Uma nega maluca me apareceu Vinha com a droga no colo E dizia pro povo Que o filho era meu Não senhor .... Guarda que o remédio é seu Não senhor ...
Doce ilusão. No seu discurso deste dia 19 de maio de 2021, o culpado, definitivamente, foi o vírus...