13/05/2021 às 10h17min - Atualizada em 13/05/2021 às 10h17min

BRASIL AVANÇA

LULA LIDERA NO DATAFOLHA


O povo já percebeu com todas as letras: o país não pode continuar andando pra trás. Chegou a hora de avançar, apagar do nosso futuro esse Brasil passado a sujo de Bolsonaro. O fascismo não pode criar raízes entre nós.

Segundo a nova pesquisa Datafolha, a “aprovação” de Bolsonaro está em queda livre e já chegou a 24% (a sua pior marca) e a rejeição é de 45%!!! Quer manifestação maior que essa? Se quer, vai ter – porque os índices de Bolsonaro tendem a despencar ainda mais.

Sabe quem é que empurra Bolsonaro para baixo? São as mulheres, os negros, os jovens de 16 a 24 anos e os moradores do Nordeste que puxam a avaliação negativa dessa (indi)gestão que tem feito tanto mal ao país.

O governo de Bolsonaro (que, aliás, continua sem partido) tem a aprovação de 24% dos brasileiros – a sua pior marca até aqui, segundo o Datafolha. E os que consideram a gestão bolsonárica ótima ou boa era de 30% em março, quando foi feita a pesquisa anterior.

Os que rejeitam o governo, considerando-o ruim ou péssimo, eram 44% e agora são 45%.

Esse governo, que assumiu o Palácio do Planalto em janeiro de 2019, é avaliado como regular por 30% dos entrevistados, percentual maior do que os 24% de março; 1% não opinou.

A nova rodada do Datafolha mostrou também que está difícil para Bolsonaro avançar em sua já anunciada tentativa de reeleição, em 2022. Na pesquisa, 54% dizem que não votariam nele de jeito nenhum, e Lula (PT), seu principal adversário, lidera a corrida para a Presidência.
Lula já se livrou de condenações (que teriam sido provocadas por Moro na Operação Lava Jato) e conta com margem confortável no primeiro turno, vencendo Bolsonaro em possível segundo turno.

A série histórica da pesquisa mostra que, de dezembro para cá, a popularidade de Bolsonaro derreteu. A fatia de ótimo ou bom, que no último mês de 2020 atingia o recorde de 37%, foi caindo... caindo... caindo... até chegar ao patamar de 24% (queda de 13 pontos percentuais).
O grupo dos que consideram o governo ruim ou péssimo, que em dezembro correspondia a 32%, cresceu sucessivamente até atingir os atuais 45% (alta também de 13 pontos).
Com os resultados mais recentes, é a primeira vez na série histórica do Datafolha sobre a avaliação do governo, iniciada em abril de 2019, que Bolsonaro amarga, ao mesmo tempo, o maior percentual de rejeição e o menor de aprovação.

No momento, o governo enfrenta uma CPI no Senado que apura a responsabilidade do Executivo no descontrole da pandemia de Covid-19, que já matou mais de 425 mil brasileiros. O negacionismo científico e a incompetência administrativa de Bolsonaro são alvo da investigação.
Ao mesmo tempo, têm ficado evidentes a fragilidade política do governo e o isolamento internacional, enquanto a atividade econômica se recupera a passos lentos das consequências trazidas pela crise sanitária. O país teve em 2020 o maior recuo do PIB em 30 anos, com queda de 4,1%.

Com a nova pesquisa, a rejeição a Bolsonaro, na comparação com outros presidentes eleitos desde 1989 e com tempo semelhante no cargo durante o primeiro mandato (2 anos e 5 meses), só é inferior à de Collor (PRN). Na mesma altura do mandato, em 1992, já perto de ser ameaçado pelo processo de impeachment, Collor chegou a 68% de ruim ou péssimo e tinha 21% de avaliação regular. A fatia de ótimo e bom estava em 9%, bem abaixo da registrada hoje por Bolsonaro.

A pesquisa Datafolha mostra que a avaliação da gestão Bolsonaro varia dentro de grupos específicos. A aprovação é mais elevada entre os homens (29% deles consideram o governo ótimo ou bom) do que entre as mulheres (entre elas, mais perspicazes e que sentem mais diretamente os efeitos negativos desse “governo”, a porcentagem cai para 21%).
Considerando-se por idade, o governo possui o pior desempenho entre os cidadãos mais jovens. Entre pessoas com 16 a 24 anos, apenas 13% acham a gestão ótima ou boa. O maior índice de aprovação é encontrado na faixa dos que têm 60 anos ou mais, em que 29% expressam opinião positiva.

Já a classificação por escolaridade a pesquisa demonstra impopularidade maior entre os que estudaram mais. Enquanto entre os brasileiros com ensino superior chega a 57% a taxa de ruim ou péssimo, o percentual despenca para 40% entre as pessoas que têm só o ensino fundamental.

Pelo critério de renda, a maior rejeição se encontra na faixa acima dos dez salários mínimos mensais: 63% consideram o governo ruim ou péssimo. O percentual recua para 45% entre os mais pobres (com até dois salários), se mantém nos 45% no grupo de dois a cinco salários e chega a 47% no de cinco a dez.

A comparação regional também mostra disparidades. Nordeste (51%) e Sudeste (47%) dão ao governo Bolsonaro os maiores índices de ruim ou péssimo, enquanto os maiores percentuais de ótimo ou bom se apresentam nas regiões Centro-Oeste/Norte (31%) e Sul (29%).

Há ainda uma tendência de maior reconhecimento positivo à gestão federal em municípios do interior do que em capitais e grandes cidades. Nas regiões metropolitanas, 50% acham o governo ruim ou péssimo, percentual que diminui para 41% nas cidades de porte menor.

Em relação à cor, é no grupo dos que se declaram pretos que o governo enfrenta a maior reprovação, com 53% de ruim ou péssimo. Já os brancos dão à gestão de Bolsonaro o maior percentual de ótimo ou bom (27%), taxa semelhante à que ocorre entre os pardos (24%). Entre os pretos, são 18%.

Na parcela dos evangélicos, que historicamente dá sustentação ao presidente e é por ele constantemente afagada, a aprovação bate os 33%. O índice cai para 23% entre católicos e 15% entre espíritas/kardecistas. Esse terceiro grupo é também o que mais exibe rejeição (69% de ruim ou péssimo).

Quando a categorização dos entrevistados é feita por ocupação principal, a taxa de ruim e péssimo alcança 58% na classe dos funcionários públicos. Entre empresários, por outro lado, a porcentagem de reprovação desce para 26%, o melhor resultado para a gestão.

Os grupos que sinalizam maior rejeição, na sequência dos servidores públicos, são: estudantes (57%), desempregados que procuram emprego (53%) e assalariados sem registro em carteira (50%).

É importante destacar que quando o Brasil ultrapassou o patamar dos 400 mil mortos por Covid-19, no dia 29 de abril, Bolsonaro referiu-se a essa marca de maneira breve, mencionando em sua live semanal: "Lamentamos as mortes, chegou a um número enorme de mortes agora aqui, né?", indagou durante a transmissão, na qual disse também não temer a CPI.

Bolsonaro, desesperado, voltou a atacar o STF (Supremo Tribunal Federal) e sugeriu que poderia tomar medidas contra as decisões de estados e municípios que restringiram a circulação de pessoas para tentar conter a disseminação do vírus.

De olho em possíveis dividendos políticos, Bolsonaro, entre outros “presentinhos”, também afirmou que, a partir de agosto ou setembro, pretende ampliar de R$ 190 para R$ 250 o valor médio pago a beneficiários do Bolsa Família.

Enfim, está tudo muito claro para todos. Bolsonaro é um desastre completo, de norte a sul, de leste a oeste. Mas o Brasil não pode parar – e é com Lula que o país avança!

Leia mais na Folha e no Brasil247.
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