11/05/2021 às 09h42min - Atualizada em 11/05/2021 às 09h42min

​EM 2022, NÃO TEM ESQUERDA, CENTRO OU DIREITA.

É O BRASIL CONTRA O FASCISMO.


Muito interessante o texto de Helena Chagas (“Lula avança rumo à frente com o centro”) com um flash político que vai daqui até 2022.
Ela percebe, com natural perspicácia, que, “enquanto a plateia se distrai com a CPI e as aglomerações e arreganhos de Jair Bolsonaro, os movimentos políticos mais importantes vão se desenrolando em modelo iceberg – a gente vê a ponta, mas não tem ideia do tamanho das coisas abaixo da superfície, nem de seu alcance”.

Existe algo mais correto do que isso? Pode-se dizer que é o que acontece em qualquer processo eleitoral. Claro, é assim mesmo. Pode-se até dizer que também no movimento contra a ditadura aconteceu a mesmíssima coisa. Só que não. Hoje, mais do que nunca, é uma luta de vida ou morte pela manutenção da democracia. Podemos dizer que, mal ou bem, Bolsonaro foi democraticamente eleito e as instituições funcionam normalmente (ou quase isso). Podemos dizer que a imprensa é livre. Que o Congresso estimula debates calorosos e até mesmo ousados, como é o caso da CPI das FakeNews, com um Renan ou um Randolfe destacando-se no trabalho de encostar o bolsonarismo contra a parede. Mas a grande diferença é que Bolsonaro preparou-se para a implantação definitiva do fascismo no país. E contou até aqui com forte apoio popular e até algum apoio militar. A sua desgraça política foi a pandemia. O desespero por não saber lidar com a combinação de saúde/economia. O desespero muito muito muito maior ainda por não ter conseguido manter Lula fora do processo político.

Não é verdade que o PT vá abrir mão de candidaturas a governos estaduais onde seus futuros parceiros tiverem nomes fortes, em troca de seu apoio nacional.
O PT não abriu “diálogo com forças de esquerda, como o PSOL e o PSB, que tendem a se aglutinar em torno de Marcelo Freixo para governador do Rio e avança muitas casas no jogo para conquistar o PSD de Gilberto Kassab”. Ninguém vai abrir mão de nada. O PT – e todos os outros – quer barrar o avanço fascista. No Rio, em Minas, em Pernambuco, no Nordeste, Norte, Sul, Leste, Oeste, Brasil-Central, em qualquer lugar onde essa erva-daninha possa criar raízes.

A luta é única. É a luta de todos nós contra a besta fascista.

Leia Helena Chagas.

 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Daqui&Dali Publicidade 1200x90