Abra a janela. Saia nas ruas. Olhe as pessoas, fale com uma ou outra. Reveja nas bancas de jornal as manchetes que já viu na TV e ouviu no rádio. Não importa se a notícia é impressa em papel ou digital, porque o espírito da coisa é um só: deu pra ti baixo astral, fora Bolsonaro!
Drauzio Varela escancara: “Bolsonaro é o maior responsável pela disseminação do vírus no Brasil”. E, como ele, pensa cada um dos brasileiros, brasileiras, até crianças, principalmente o jovem que não consegue enxergar um futuro, mas também os mais velhos que sonham e lutam por um futuro extenso e de melhor qualidade. Podemos até pensar um pouquinho mais e concluir que Bolsonaro é o vírus em pessoa. Ele infectou o país com o espírito do negacionismo, negando em primeiro lugar a força do coronavírus, tratado como uma gripezinha qualquer. Ele lançou sobre o país o passado do futuro. A negação é tão forte que até mesmo o cacique Raoni Metuktire – um “selvagem”, portanto – confirmou presença em evento virtual proposto por Jaques Wagner (PT-BA), que preside a Comissão de Meio Ambiente (como parte da programação do mês dos indígenas). Nesta sexta-feira, 30, as comissões de Meio Ambiente e de Direitos Humanos no Senado fazem audiência sobre o enfrentamento à Covid-19 nas populações indígenas – onde nenhum indígena, cacique ou não, tratou a pandemia como gripezinha. Para concluir, nada mais saudável do que abrir um pouco mais a janela das notícias e dar de cara com mais uma pesquisa, dessa vez do PoderData (clique para ver os resultados), e encarar as caras e bocas de Bolsonaro. Estamos cercados de ótimas notícias. Só falta ele sair de vez, taoquei?
