O TCU (Tribunal de Contas da União) obriga a Petrobras a explicar contratos milionários para assessoria jurídica feitos naquela famosa época da super famosa Operação Lava Jato. São contratos de mais de R$ 573 milhões!
O ministro do TCU Benjamin Zymler determinou que a Petrobras forneça a auditores do órgão os detalhes de contratos milionários da empresa com os prestadores de serviços de assessoria jurídica. Os contratos abrangiam também serviços de tecnologia forense e apoio à investigação da Lava Jato.
Na sua coluna, a jornalista Mônica Bergamo informa que esses contratos foram assinados entre 2015 e 2016 e ficaram em vigor até 2019. O valor total de três deles passa de R$ 573 milhões, em valores da época!!!
A decisão do TCU enfrenta a resistência da Petrobras em apresentar os dados completos. A empresa estaria argumentando que, se isso for feito, estratégias sigilosas em ações judiciais poderiam vir a público (dá pra acreditar?). Um dos contratos foi firmado com o Trench Rossi Watanabe Advogados, que durou de 2016 a 2018. No período, o escritório teria contratado o ex-procurador Marcelo Miller para seus quadros. Ele foi depois acusado de fazer jogo duplo, ajudando delatores da JBS quando ainda integrava o Ministério Público Federal.
Dizem que petróleo não tem cheiro bom. Nesse caso (ou caos), o cheiro parece ser insuportável.
