O momento é único e ninguém pode vacilar. O fascista está acuado e, portanto, mais perigoso. Temos que nos unir em uma frente amplíssima para deixar bem claro que a erva daninha do fascismo não terá mais chão em solo brasileiro. Não temos tempo para perder em discussões inúteis, ultrapassadas, que só servem para alimentar os representantes da extrema-direita bolsonarista. O nome realmente capaz de derrotar a besta-fera é Lula. E é em torno dele que o país vai se unir e se fortalecer. É com Lula na presidência que teremos uma frente amplíssima de recuperação do país.
O presidenciável Guilherme Boulos, do PSOL, já reconheceu que Luiz Inácio Lula da Silva é o maior nome da esquerda brasileira e propôs uma frente para enfrentar Jair Bolsonaro. "Lula é, sem sombra de dúvidas, a maior liderança da esquerda brasileira. Isso altera o jogo. Nós vimos o que aconteceu na semana passada, as reações do Bolsonaro. A retomada dos direitos políticos dele foi um ato de reparação. Ninguém no Brasil, nem a velhinha de Taubaté, acredita mais no processo conduzido por Moro", disse ele, em entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, do jornal O Estado de São. Paulo. "Eu defendo uma unidade da esquerda desde agora. Defendo uma mesa de salvação nacional em defesa da vacinação e de um auxílio emergencial com dignidade para que as pessoas não passem fome. Essa unidade se constrói desde já e eu defendo que ela se traduza em uma unidade da esquerda e centro-esquerda em 2022", afirmou.
Boulos não perde tempo, já está colocando esse pensamento em ação. Procura puxar para essa frente Ciro Gomes, que ingenuamente tem negociado com a direita tradicional. "Espero que ele entre. Temos conversado com várias lideranças do campo progressista”, disse Boulos. “Eu e o Juliano Medeiros, presidente do PSOL, conversamos recentemente com o Lupi, presidente do PDT. Tenho conversado com a Marina Silva, da Rede, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Haddad. Flávio Dino, do PCdoB, e outras referências do campo progressista, também conversei. O que eu defendo é uma unidade do campo progressista em geral. Espero que o Ciro possa fazer parte dela, mas isso depende hoje muito mais de gestos e da disposição dele do que da nossa em acolher."
Esse movimento que Boulos tem feito é o que precisamos para recolocar o país no caminho que o povo sonha. É a união por um novo mundo.
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