03/03/2021 às 13h22min - Atualizada em 03/03/2021 às 13h22min

BOLSONARO E COLLOR

AS DUAS MAIORES QUEDAS DA ECONOMIA...

 
Lembra de 1990, quando o presidente do Brasil era Fernando (TocToc) de Mello? Lembra do confisco que ele fez? Se você não lembra ou não sabe nada disso, você é uma pessoa quase feliz. A gente sabe que Bolso(TocToc)naro também não quer a felicidade do Brasil. O PIB brasileiro de 2020 registrou uma queda de 4,1%! É a maior queda desde 1990, quando caiu 4,35%.
 
Segundo o IBGE, o resultado representa o maior recuo anual da série iniciada em 1996 e a maior queda desde 1990, quando aconteceu o confisco do governo Collor.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou alta de 3,2% no quarto trimestre de 2020 na comparação com o terceiro trimestre, totalizando R$ 7,4 trilhões, mas fechou o ano passado com baixa de 4,1%, com o impacto da crise do coronavírus na atividade.
Havia expectativa de que o PIB brasileiro tivesse crescimento de 2,8% no quarto trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores. Mas a queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando acumulou alta de 4,6%. O PIB per capita alcançou R$ 35.172 no ano passado, recuo recorde de 4,8%.
 
Tem quem considere que o resultado é efeito da pandemia de Covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. Tem sua verdade. Mas o fator Bolsonaro é fundamental.
 
Em 2020, os serviços encolheram 4,5% e a indústria, 3,5%. Somados, esses dois setores representam 95% da economia nacional. Por outro lado, a agropecuária cresceu 2,0%.
Nos serviços, o menor resultado veio de outras atividades de serviços (-12,1%), que são os restaurantes, academias, hotéis. “Os serviços prestados às famílias foram os mais afetados negativamente pelas restrições de funcionamento. A segunda maior queda ocorreu nos transportes, armazenagem e correio (-9,2%), principalmente o transporte de passageiros, atividade econômica também muito afetada pela pandemia”, acrescenta Rebeca.
Caíram ainda, no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-4,7%), comércio (-3,1%), informação e comunicação (-0,2%). Já atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%) e as atividades imobiliárias (2,5%) avançaram em 2020.
Na indústria (-3,5%), nas indústrias de transformação (-4,3%). Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos caíram 0,4%. As indústrias extrativas, porém, avançaram 1,3%, devido à alta na produção de petróleo e gás que compensou a queda da extração de minério de ferro.
A agropecuária cresceu, no ano, 2,0%, puxada pela soja (7,1%) e o café (24,4%), que alcançaram produções recordes na série histórica. Por outro lado, algumas lavouras registraram variação negativa na estimativa de produção anual, como, por exemplo, laranja (-10,6%) e fumo (-8,4%).
 
O consumo das famílias teve o menor resultado da série histórica (-5,5%). A queda no consumo do governo também foi recorde (-4,7%), e pode ser ilustrada pelo fechamento de escolas, universidades, museus e parques ao longo do ano. Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) caíram 0,8%, encerrando uma sequência de dois anos positivos. A balança de bens e serviços registrou queda de 10,0% nas importações e 1,8% nas exportações.
 
Enfim, tratando-se de Bolsonaro, tudo é ruim, é um país despencando...
 
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