27/01/2021 às 10h59min - Atualizada em 27/01/2021 às 10h59min

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O Presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que apoiou o golpe de 2016, agora lamenta que o Brasil esteja virando a "roça do mundo". Disse ele:
"O Brasil se transformaria em uma roça, a fazenda do mundo, exportando apenas commodities e matérias-primas", alerta Robson Braga de Andrade, enquanto Jair Bolsonaro e Paulo Guedes destroem a soberania nacional, os empregos e a renda, ao quebrar a indústria brasileira em favor de uma agenda entreguista.
Robson Braga de Andrade defende em artigo o fortalecimento do setor industrial brasileiro para que o País "seja cada vez mais dinâmico e competitivo".

"O Brasil se transformaria em uma roça, a fazenda do mundo, exportando apenas commodities e matérias-primas, assim como empregos de qualidade, para as economias mais desenvolvidas", afirma Robson Andrade.
 
A produção nacional da indústria recuou 1,1% no ano de 2019, primeiro ano de gestão do governo Jair Bolsonaro. Dezesseis das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram queda no ano retrasado, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
O dirigente disse que "o fato de o Brasil ter hoje os maiores níveis mundiais de produtividade nas lavouras de soja, por exemplo, deve-se a dois fatores principais: o primeiro é que sucessivos governos aportaram recursos suficientes para viabilizar o cultivo em escala desta leguminosa e investiram na inovação do setor, por meio da Embrapa".
 
"O segundo fator, também essencial para o sucesso do agronegócio, é a atuação da indústria no desenvolvimento de serviços, insumos e equipamentos de alto valor agregado, tais como pesquisa científica, biotecnologia, logística, fertilizantes e maquinários", diz. "A alta competitividade da agricultura brasileira e a sofisticação dos demais segmentos só são viáveis graças à existência de uma indústria manufatureira moderna operando no país", continua.
 
O presidente da CNI afirma ser "urgente e indispensável que sejam implementadas reformas estruturantes, sobretudo a tributária, que viabilizem um ambiente de negócios favorável ao empreendimento privado, desonerem as exportações e os investimentos, reduzam a burocracia, aumentem a segurança jurídica e estimulem investimentos em infraestrutura".
De acordo com ele, apesar de representar cerca de 21% do PIB nacional, o setor industrial é responsável pelo recolhimento de 33% dos impostos federais e por 31% da arrecadação previdenciária patronal. Diz também que o segmento responde por 70% das exportações brasileiras de bens e serviços e por 69% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento, insumo indispensável para a competitividade dos demais segmentos econômicos, inclusive do agronegócio.
 
Um levantamento da CNI apontou que apenas a indústria de transformação nacional é responsável por 25% pela arrecadação de tributos federais e por 23% da arrecadação previdenciária patronal. Responde também por 50,6% das exportações brasileiras de bens e serviços e por 65% dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
 
"O recente fechamento das fábricas da Ford no Brasil foi uma decisão da empresa a nível mundial. Mas, certamente, o alto custo de se produzir no Brasil foi um dos fatores cruciais para essa decisão. Não será promovendo a desindustrialização, como apregoa o presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que nosso país conseguirá manter empresas aqui e retomar a trilha do crescimento econômico, vital para gerar mais empregos e renda para a população", complementa o dirigente.
 
Em outras palavras, parece que o grande empresariado está finalmente percebendo o quanto o “anti-petismo” tresloucado fez mal ao país...
 
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