05/01/2021 às 18h21min - Atualizada em 05/01/2021 às 18h21min

BOLSONARO BATE RECORDE

14 MILHÕES DE FAMÍLIAS NA MISÉRIA

 
Os dados são do próprio Ministério da Cidadania, que tem cadastradas em seu Cadastro Único para programas sociais 14 milhões de famílias em extrema pobreza. É simplesmente o maior número desde o final de 2014, quando os números começaram a aumentar. São quase 40 milhões na miséria.
São consideradas famílias de baixa renda aquelas que sobrevivem com até R$ 89 por pessoa (renda per capita). Além das famílias na miséria, havia em outubro outras 2,8 milhões de famílias em situação de pobreza, com renda per capita média de moradores entre R$ 90 e R$ 178.
 
É um retrato em preto e branco do fracasso da proposta neoliberal estabelecida com o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff. Foi quando Michel Temer formou um governo que aprovou o congelamento de investimentos públicos, além do corte de direitos sociais e trabalhistas.
A reportagem de Carlos Madeiro, no UOL, aponta que, no governo Bolsonaro, o número de famílias cadastradas em extrema pobreza aumentou em 1,3 milhão. Eram 12,7 milhões em dezembro de 2018, último mês do governo de Michel Temer.
 
Os dados mais atualizados do Bolsa Família apontaram 14,3 milhões de famílias aptas e aprovadas no programa em novembro. A média do valor pago naquele mês foi de R$ 329,19. Com o fim do auxílio emergencial (valores que variaram de R$ 300 a R$ 1.200 por mês), essa média baixará para R$ 190, como era antes da pandemia.
A incompetência de Bolsonaro tornou-se mais evidente com a pandemia do coronavírus. O que justifica muito bem o desabafo de Rogério Correia (PT/MG), após a declaração presidencial de que não pode fazer nada, que o país está quebrado: “Se não pode fazer nada, renuncia então!”
"Desde o primeiro dia de governo Bozo não trabalha, apenas reclama e fica buscando culpados, sempre pelas redes sociais", disse o deputado petista. “Agora o presidente tosco e incompetente diz que o país 'está quebrado' e que 'não pode fazer nada'. Renuncia, então", escreveu Correia pelo Twitter.
 
Em conversa com apoiadores, Bolsonaro disse também que a imprensa faz um "trabalho incessante de tentar desgastar" o governo, mas que "vão ter que me aguentar até o final de 2022". Realmente será um grande sacrifício. Mas o povo garante que ele não permanecerá nem um minuto a mais de tanta incompetência.
 
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