A pandemia do coronavírus (Covid-19) partiu muitos corações e partiu o Brasil ao meio. Nada menos do que mais da metade dos brasileiros ficaram sem trabalho durante a pandemia. Cerca de 93 milhões de pessoas, que representam 53% da população em idade de trabalhar, ficaram inativos ou desempregados em 2020.
Não contente em tirar a saúde, o vírus tirou o emprego, tirou o ganha-pão. O desemprego disparou em 2020 no Brasil. A crise econômica agravada pela pandemia fez com que metade da população em idade de trabalhar ficasse sem atividade econômica para seu sustento.
Segundo o estudo feito pelo professor sênior da FEA (Faculdade de Economia e Administração da USP) e coordenador do Projeto Salariômetro, da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), Hélio Zylberstajn, pela primeira vez, o número de brasileiros que estão sem emprego (e sem condição de buscar algum) ultrapassou 40%. O maior índice foi alcançado nos trimestres encerrados em julho e agosto, quando o indicador chegou a 45,3% — enquanto que, historicamente, a média não ultrapassava 38,9%...
Se você somar a esse contingente os brasileiros que já estavam desempregados (ou seja, aqueles que estão em busca de trabalho, segundo o critério do IBGE), a quantidade de pessoas sem ocupação chega ao número recorde de 53,2%.
Mas nem tudo está perdido. Se tudo correr bem (e vai correr), com a vacinação já se iniciando, poderemos estar, até o meio do ano, inteiramente livres do vírus do corona – e com as eleições no final do ano, poderemos ficar livres do vírus que ocupa a presidência... (Segundo a pesquisa PoderData/Band, 42% concordam com isso e apenas 39% discordam. Ou seja, está chegando a hora... para os dois vírus sumirem!
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