Os caminhoneiros do Brasil não estão satisfeitos com os caminhos que presidência do país tomou. Reclamam que o governo Jair Bolsonaro foi traíra, retirou a proteção à categoria ao permitir que empresas estrangeiras operem transporte terrestre no Brasil, durante a votação do projeto da chamada BR do Mar. Esperavam que o texto avançasse nos incentivos tributários para a categoria, mas isso não aconteceu. A ideia agora é dar a partida em uma paralisação.
O medo dos caminhoneiros é de que haja concentração de mercado com a entrada de empresas estrangeiras. "Não somos contra o projeto até determinado ponto, mas fomos traídos pelo governo. Ele está deixando de lado quem o apoiou", afirma Wallace Landim, o Chorão (sem brincadeira...), presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (ABRAVA).
A greve dos caminhoneiros é mais um sinal do fracasso do bolsonarismo. É mais uma luz vermelha para a agenda entreguista do governo Bolsonaro, um governo cada vez com menos apoio popular. A sua dificuldade em elaborar políticas de estímulo ao mercado interno torna o país pouco atraente para o trabalho e freia a retomada do crescimento econômico.
O Brasil de Bolsonaro está descendo de marcha à ré.