27/11/2020 às 13h26min - Atualizada em 27/11/2020 às 13h26min

​QUER NOTÍCIA POSITIVA?

TEMOS MAIS NOTÍCIAS NEGATIVAS...

 
Ok. Vamos começar por essas negativas. Depois a gente vê o que tem de positivo.
 
1. O famoso Dr. Bolsonaro, formado pela Universidade Taoquei de Medicina, ataca mais uma vez o uso da máscara para aumentar o controle da pandemia.
Disse o “cientista”:
"A questão da máscara, ainda vai ter um estudo sério falando sobre a efetividade da máscara... é o último tabu a cair", afirmou, revelando o seu amor à ciência e o profundo conhecimento da Medicina.

A declaração foi em uma live (link no final) desta sexta-feira, 27.
Bolsonaro também mentiu ao dizer que a "grande mídia" o acusou de chamar de gripezinha "a questão do Covid". A verdade é que, em março, ele comparou o coronavírus a uma "gripezinha" ou "resfriadinho".
O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de casos da Covid-19 (6,2 milhões), atrás da Índia (9,3 milhões) e dos Estados Unidos (13,2 milhões). Em quantidade de mortes, o governo brasileiro registrou 171 mil, atrás dos EUA (269 mil).
Ocupamos o terceiro lugar mundial em “gripezinha”...
 
2. O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, não enxerga o quadro negro do Covid-19 e quer providenciar o retorno de aulas presenciais.
Durante live com Bolsonaro, nessa quinta-feira, 26, disse que o governo quer o retorno das aulas presenciais no Brasil. "Mandamos o dinheiro para o retorno das aulas, nós queremos o retorno das aulas", disse ele.
O ministro disse que, agora, "conforme o STF decidiu, isso está na mão de prefeitos e governadores".
 
Enquanto ele pede o retorno das aulas presenciais, o número de estados com pelo menos uma região com tendência de alta nos casos de coronavírus passou de 15 para 21 em apenas uma semana, de acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de casos da Covid-19 (6,2 milhões), atrás da Índia (9,3 milhões) e dos Estados Unidos (13,2 milhões). Em quantidade de mortes, o governo brasileiro registrou 171 mil, atrás dos EUA (269 mil).
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nessa quinta-feira (26), que o Instituto Butantan não entregou o resultado de alguma fase de pesquisa clínica da CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan, em São Paulo.
Em nota à imprensa, a agência afirmou que uma "eventual aprovação de uma vacina pela autoridade regulatória da China não implica aprovação automática para o Brasil".
 
 
3. A taxa de desemprego bateu novo recorde no Brasil e atingiu 14,6% no trimestre encerrado em setembro, de acordo com dados da PNAD Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No momento, são 14,1 milhões de pessoas em busca de trabalho. Mais 1,3 milhão de desempregados entraram na fila do emprego em apenas três meses. Em agosto, a taxa de desemprego já havia batido recorde, 14,4%.
A analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, afirmou que o aumento na taxa de desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia da Covid-19.
“Houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre. Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação”, explica.
 
4. A boa notícia para o Brasil vem lá do Velho Mundo. A revista britânica The Economist, uma das mais influentes publicações, destaca que os fracos resultados dos candidatos apoiados por Jair Bolsonaro nas eleições municipais deste ano no Brasil podem representar o fim do bolsonarismo no país. Uhhhhuuuuuu!!!!
Com o seu mentor Donald Trump perdendo a reeleição para presidente dos Estados Unidos, muitos analistas políticos já escrevem o “obituário político” do ex-capitão. Apesar de considerar que a chegada de Bolsonaro ao poder “foi, de certa forma, uma aberração”, a revista britânica  ressalta que “mesmo assim, seria um erro descartar suas chances de um segundo mandato”.
 
A revista diz que “Bolsonaro despreza a democracia e seus controles e equilíbrios, encheu seu governo de militares, diz coisas ofensivas sobre gays, feministas e negros brasileiros, favorece a posse de armas e menospreza tanto o Covid-19 quanto a mudança climática”. “Como presidente, Bolsonaro fortaleceu ideólogos de extrema direita, perseguiu a polarização e quase se autodestruiu. Seis meses atrás, em meio ao aumento da tensão causada pela pandemia, acusações de corrupção contra um de seus filhos e ameaças de impeachment, ele quase ordenou às Forças Armadas o fechamento do Supremo Tribunal Federal”, destaca a reportagem.
 
A avaliação é de que o “caminho mais provável para um segundo mandato passa por cimentar sua aliança com o Centrão, que se saiu bem nas eleições municipais. Suas tentativas de criar seu próprio partido político, anunciadas há um ano, ainda não deram frutos. Uma aliança com o Centrão o tornaria um militante muito menos confiável contra a corrupção e a classe política. Mas ofereceria o tipo de máquina política que historicamente ajudou a ganhar as eleições brasileiras – útil, já que as mídias sociais sozinhas provavelmente não lhe darão essa vantagem competitiva duas vezes”.
 
A revista não precisou fazer muito esforço para concluir que “o grande problema para Bolsonaro é a economia. O auxílio emergencial ajudou o país a evitar uma recessão mais profunda. Mas por quanto tempo o governo pode sustentá-lo? A dívida pública ruma para 100% do PIB. Mesmo com as taxas de juros baixas, esse é um número grande para um país com histórico de inadimplência e inflação. A recuperação econômica pode ser lenta e a austeridade parece inevitável no próximo ano. A renda per capita já caiu abaixo do nível de 2010. Muitos brasileiros estão sofrendo. O som e a fúria nacionalistas não pagam as contas. Bolsonaro permanece hoje um candidato competitivo. Mas em 2022 os brasileiros podem ser menos receptivos a ele do que eram em 2018”.
 
Talvez a revista esteja equivocada apenas quando diz que “o grande problema para Bolsonaro é a economia”. O grande problema para Bolsonaro e para todo o país é o próprio Bolsonaro. Não existe saída para o Brasil com ele no poder. A única saída é a saída de Bolsonaro.
 
Brasil247.
 
Brasil247.

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