06/11/2020 às 09h54min - Atualizada em 06/11/2020 às 09h54min

​OS ATENTADOS ELEITORAIS

NOS ESTADOS UNIDOS E NA BOLÍVIA


A política é apaixonante, ninguém tem dúvida disso. O Google, obviamente, não leva isso em conta e prefere dizer que política é “arte ou ciência de governar” ou “arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; ciência política”. Já a revista Fortune classifica o Google como o melhor lugar do mundo para se trabalhar...
 
Talvez seja melhor pensar que é na política que paixão e razão mais se opõem e mais se integram. A política é extremamente envolvente, apaixonante, seja naquela casa branca (mundialmente conhecida como Casa Branca, localizada na Avenida Pensilvânia, nº 1600, em Washington, Distrito de Columbia, capital dos Estados Unidos da América), seja na casa que funciona como centro de campanha do MAS (Movimento ao Socialismo), em uma pequena comunidade no interior de La Paz, onde, há poucas horas, foi lançada uma banana de dinamite. Foi um atentado evidente contra o presidente eleito da Bolívia, Luis Arce, que estaria na casa, mas ninguém foi atingido.
 
Política sem razão não leva a qualquer lugar. Nem mesmo Átila, o Rei dos Hunos, merece a imagem simplista de que se tratava de um abominável sanguinário – afinal, ele foi responsável por um império que, saindo do Leste Europeu, espalhou-se por todos o continente asiático. E como avançar tanto sem usar a cabeça?
Donald Trump sem dúvida alguma é quem melhor demonstra isso. Fez um governo absolutamente alucinado, que lutou como pôde para manter em alta uma economia que sentia fortemente a ameaça chinesa – que avança celeremente rumo ao topo mundial, não apenas do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista tecnológico. Trump, bem ao seu jeito trapalhão, conseguiu perceber o momento difícil do país e lutou para conservar a hegemonia americana – mas acabou piorando tudo. Fez tanta melança, que terminou trazendo o país para esse cenário lamentável de sua eleição presidencial.
 
Na Bolívia, tem-se que lamentar a imbecilidade dos terroristas. Nos Estados Unidos, tem-se que lamentar a cegueira política diante das transformações. E o pior é que não se pode esperar muito do novo (praticamente) presidente Biden.
 
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