Joe Biden poderia ser apenas mais um político americano conservador. Como ele, já vimos inúmeros. Mas tem um ponto extremamente importante: ele é o candidato Democrata com altíssima chance de derrotar o fascista Trump, “amigão” de Bolsonaro. E Joe Biden acaba de ganhar também um voto do Daqui&Dali (que pretendia votar em peso apenas na vice, Kamala Harris): ele está indicando mais uma vez que a preservação da Amazônia será uma prioridade de seu governo, se vencer Trump. Voltou a citar a Amazônia como bioma importante para conter as mudanças climáticas. “O maior sequestrador de carbono no mundo é a Amazônia. A cada ano, ela absorve mais carbono que as emissões inteiras dos Estados Unidos”, disse ele, respondendo a perguntas de eleitores pela TV.
Bolsonaro respondeu com aquela sua inteligência de sempre: “O que alguns ainda não entenderam é que o Brasil mudou. Hoje, seu Presidente, diferentemente da esquerda, não mais aceita subornos (kkkkkkkkk! E a cueca do aliado?), criminosas demarcações ou infundadas ameaças. Nossa soberania é inegociável”, disse e continuou: “Custo a entender, como chefe de Estado que reabriu plenamente a sua diplomacia com os Estados Unidos, depois de décadas de governos hostis, tão desastrosa e gratuita declaração. Lamentável, sr. Joe Biden, sob todos os aspectos, lamentável”.
Segundo Bolsonaro, o governo tem realizado ações sem precedentes para proteger a Amazônia. “A cooperação dos Estados Unidos é bem-vinda, inclusive para projetos de investimento sustentável que criem emprego digno para a população amazônica, tal como tenho conversado com o presidente Trump“, afirmou, revelando o ponto fraco de toda a sua argumentação.
Joe Biden também já disse que o governo Bolsonaro sofrerá consequências se mantiver a política ambiental atual que provoca a devastação da floresta – o que é um grande engano: as consequências não serão apenas para o bolsonarismo, serão para toda a humanidade.
