03/10/2020 às 07h31min - Atualizada em 03/10/2020 às 07h31min

​O PETRÓLEO É NOSSO?

JÁ ERA...

 
Deyvid Bacelar

Deyvid Bacelar


O bolsonarismo quer entregar tudo, até mesmo a Petrobras e o nosso petróleo, tudo de mão beijada. A desculpa é o novo Renda Brasil, o programa que Bolsonaro quer colocar no lugar do Bolsa Família, para dizer que tem um programa que é só dele.
Ele não se preocupa com Petrobras, não se preocupa com Brasil, não se preocupa com nada, nadinha, que não seja preparar terreno para a sua reeleição. Se for preciso, ele é capaz de entregar tudo que terminar por “bras” – Petrobras, Eletrobras, ficarão apenas as sobras.
 
Mas, neste sábado, 3 de outubro de 2020, data em que a Petrobras completa 67 anos, será realizado ato em defesa da Petrobras, que contará com a presença de Lula e Dilma.
Como diz Deyvid Bacelar, o coordenador geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), “a resistência contra o desmonte do Estado está, como sempre, nas mãos da classe trabalhadora e da sociedade civil organizada”.
É importante destacar o voto contundente do ministro Ricardo Lewandowski, lembrando que a venda das oito refinarias “é uma entrega de mais ou menos a metade do mercado brasileiro no refino de petróleo”. Ele classificou como “meta-jurídicos” os argumentos usados pelos outros juízes para justificar o voto a favor do governo Bolsonaro e contra a soberania nacional.
Ele citou entrevista do engenheiro Ricardo Maranhão, diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), para dizer que privatizar as refinarias “é um erro estratégico gravíssimo, uma negação dos objetivos que levaram à criação da Petrobras”.
 
Tudo começou com o erro mais grave ainda de eleger essa coisa entreguista para a presidência. O Brasil inteiro já está percebendo que Bolsonaro não é nosso.

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