16/09/2020 às 17h45min - Atualizada em 16/09/2020 às 17h45min

​BOLSA FAMÍLIA TRAZ DE VOLTA O RENDA BRASIL

BOLSONARO FICOU COM MEDO DE VIRAR CÓPIA DO PT


Temos um presidente lá e cá. Não sabe se vai ou se fica, se copia o PT ou se não copia. Medrou geral. Um dia depois de vetar o Renda Brasil, rendeu-se ao pavor de ser reduzido a uma xerox. Medo, aliás, completamente infundado, porque nunca se viu coisa igual na presidência do Brasil. Aliás, em nenhuma presidência.
 
Foi ontem mesmo, dia 15 de setembro, que ele, Jair “Machão”, deu soco na mesa e declarou que estava definitivamente decidido: ele ia copiar o bem sucedido programa Bolsa Família do PT de Lula e Dilma. Mas hoje o Bolsa voltou a ser Renda. Tudo por que o senador Márcio Bittar, do MDB do Acre, relator do Orçamento da União para 2021, resolveu pegar de volta o presidente Vaivém. Foi, viu e venceu. Voltou do encontro presidencial deixando claro que a conversa rendeu: "Não adianta agora a gente especular do que vai tirar, onde que vai cortar, mas estou autorizado pelo presidente, ele me deu sinal verde", disse ele. E acrescentou que Jair Vaivém Bolsonaro autorizou a inclusão de despesas com um novo programa social em seu relatório. Não deu outra. Nessa terça-feira (15), Bolsonaro tinha anunciado que não iria insistir na criação do Renda Brasil, que consistia na ampliação do Bolsa Família, e que o assunto estava proibido de ser discutido internamente pelo governo até 2022 – mas a questão eleitoral falou mais alto.
“Tomei café da manhã com o presidente da República e fui solicitar ao presidente se ele me autorizava a colocar dentro do Orçamento a criação de um programa social que possa atender milhões de brasileiros que foram identificados ao longo da pandemia e estavam fora de qualquer programa social. O presidente me autorizou”, disse Bittar nesta quarta-feira (16) conforme reportagem do G1.
 
Bittar contou a historinha mal contada que não é o momento de "especular" sobre a origem dos recursos que serão empregados para viabilizar o novo programa social que deverá ser apresentado na próxima semana. "Não adianta agora a gente especular do que vai tirar, onde que vai cortar, mas estou autorizado pelo presidente, ele me deu sinal verde. E, a partir de agora, vou conversar com os líderes do governo no Senado e na Câmara, conversar com a equipe econômica. Mas, na semana que vem, a ideia é apresentar um relatório que tenha as PECs e a criação desse programa”, disse. Em outras palavras, ninguém sabe o que fazer. Vão tentar ainda alguma jogada: por exemplo, manter o beneficiado sendo jogado pra lá e pra cá.
 
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