14/08/2020 às 13h33min - Atualizada em 14/08/2020 às 13h33min

​DINO DESEJA QUE A POPULARIDADE DE BOLSONARO NÃO SEJA SUSTENTÁVEL

MAS DESEJOS NÃO SUSTENTAM A POLÍTICA


O desejo é fundamental para se fazer política. Mas a política não pode se sustentar apenas em desejos. Se fosse assim, talvez Bolsonaro nem fosse eleito presidente. Como bom nordestino, Dino deveria saber isso de cor e salteado. Mas, não. Ele resolveu afirmar que “o ligeiro crescimento da popularidade de Bolsonaro não é sustentável, em face das muitas contradições que se acumulam na sua casa e nos palácios”. Me diga aqui, Dino, o povo está a par dessas contradições? O povo prefere essas contradições no almoço ou no jantar?
 
Escreve Dino que a “questão central para o campo progressista continua a ser gerar alternativa clara, viável e conectada com as necessidades da população”. Perfeito. Mas conte agora uma novidade.

Nas últimas eleições, Haddad arrasou em todos os estados do Nordeste mais o Pará. E foi detonado nos outros estados do Norte, do Centro-Oeste, do Sudeste e do Sul. Como foi esse milagre da subtração? Será que não tem nordestino no lado de baixo do trópico de Capricórnio? Ou será que o auxílio emergencial aqui foi mais eficiente?
 
A avaliação do governo Bolsonaro feita pelo Datafolha melhorou em agosto, apontando que 37% consideram a administração ótima ou boa. Foi a mais alta avaliação positiva de todos os 19 meses e meio do governo Bolsonaro. E sabe quando começou a distribuição do auxílio emergencial? Há apenas 3 ou 4 meses...
 
Segundo a Folha, os 37% de avaliação positiva do governo representam o patamar mais elevado desde o início da gestão Bolsonaro em janeiro de 2019.
Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados avaliam o governo como regular, ante 23% do levantamento realizado em junho. Será que é pura coincidência? Será que Bolsonaro jogou dinheiro fora por pura ingenuidade? Como será que conseguiu chegar tão longe? Deve ter um poço dos desejos guardado em casa...
 
O Datafolha entrevistou 2.065 pessoas por telefone entre os dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 2,157 pontos percentuais.

Leia também o Brasil247.

 
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