29/07/2020 às 07h47min - Atualizada em 29/07/2020 às 07h47min

​“PERDÃO POR TER VOTADO EM TRUMP”

MULHERES BRANCAS E UNIVERSITÁRIAS ARREPENDIDAS

 
As eleições presidenciais americanas são em duas etapas, sendo a primeira de voto direto, quando são eleitos os representantes de cada estado para votar no colégio eleitoral decisivo. No total de votos diretos, Hillary venceu, teve cerca 65.844.610 milhões de votos (48%) e Trump cerca de 62.979.636 milhões de votos (46%). Mas, na segunda e decisiva etapa de votos indiretos, essa maioria de votos diretos dos Democratas garantiu apenas 227 votos no colégio eleitoral, contra os 304 dos Republicanos que elegeram Trump.
 
Depois de favorecer fortemente Barack Obama tanto em 2008 quanto em 2012, um grande número de eleitores cerrou fileiras para ajudar Trump, derrubando barreiras em estados cruciais no centro-oeste e em outros lugares.
Mas agora, em 2020, após quatro anos de um país tumultuado, há sinais de que Trump não conseguiu permanecer como favorito desse círculo eleitoral.
 
A maioria de votos que garantiram a vitória de Trump foi impulsionada principalmente por brancos da classe trabalhadora. Mas teve outro grupo-chave nessa vitória trumpista, o de mulheres brancas com diploma universitário. Que estão arrependidas.
"Eu realmente falhei com meus concidadãos americanos", disse Claudia Luckenbach-Boman. "Estou extremamente decepcionada comigo e às vezes tenho muito medo de falar sobre isso. Se eu votasse novamente em Donald Trump em 2020, estaria demonstrando um fracasso como ser humano".
 
Claudia era uma estudante universitária de 19 anos em novembro de 2016. De família Republicana, ela votou em Trump em Wisconsin, um estado em que ele venceu por apenas 22.748 votos.
Ela estava votando pela primeira vez e disse que acreditava que Trump, por ser um político de fora do sistema político, seria a mudança de que os Estados Unidos precisavam. Mas mudou rapidamente de ideia.
 
"Com apenas alguns meses de sua presidência, percebi que o maior erro que eu cometi como cidadã foi não ter me informado suficientemente", disse Claudia Luckenbach-Boman.
 
Leia também no The Guardian.

 
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