O que escondem as contas e perfis derrubados pelo Facebook, no dia 8 de julho, que fariam parte de uma rede de mentiras, ataques aos adversários e até convocação de atos contra a democracia? A Polícia Federal também quer saber e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, autorizou, nesta quarta-feira, 15, o acesso aos dados das investigações que vêm sendo feitas pelo Facebook. Moraes liberou o acesso baseado nos inquéritos das fakenews e o das organizações e convocações dos atos que pediram o fechamento do Congresso, do STF e a intervenção das Forças Armadas. Foram removidas 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook e 38 contas no Instagram.
Segundo as informações divulgadas, na semana passada, já foram identificados cinco funcionários e ex-auxiliares do próprio Bolsonaro, do filho dele - o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) -, pessoas ligadas ao PSL e outros aliados. Na lista dos identificados estão Tercio Arnaud Thomas - assessor de Bolsonaro e que seria integrante do chamado Gabinete do Ódio - um assessor de Carlos Bolsonaro e um funcionário do deputado Estadual Coronel Nishikawa (PSL-SP).
No pedido que fez ao STF, a Polícia Federal argumentou que a decisão precisava sair urgente para evitar que os envolvidos nas contas e perfis investigados não tivessem tempo para apagar os dados para destruir as provas.
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