A educação, em todos os sentidos, não é o forte de bolsonaro. A educação é algo que sempre faltou a ele. Seja no sentido de comportamento (existe alguém mais mal educado do que ele, que discute na porta do Palácio Alvorada e xinga os repórteres?), seja no sentido de transferência de hábitos, costumes, valores, através dos tempos. E quando se pensa em educação como indispensável na construção do nosso país, aí é que Bolsonaro não serve mesmo, de forma alguma.
Quer prova disso? Basta lembrar que ele “escolheu” para “educar” o nosso país nada mais, nada menos que o Weintraub. Essa é comprovação mais clara, mais didática, que existe de que esse não é o campo dele. Dizem as más línguas que a culpa disso tudo é do “astrólogo de Virgínia”, o Olavo de Carvalho, o "guru dos gurus" da direita. Segundo consta, o Abraham Weintraub, esse descontrolado que descontrolou a educação, atrapalhou o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), xingou o Congresso, o Supremo (STF – Superior Tribunal Federal) e não fez mais porque começaram os processos contra ele, é cria de Olavo de Carvalho. Felizmente, Weintraub ficou com medo de ser preso e resolveu se mandar do país. Bolsonaro, obediente e agradecido, tratou de arranjar pra ele um cantinho seguro e pago em dólares, no Banco Mundial, o maior e mais conhecido banco de desenvolvimento no mundo, que fica nos Estados Unidos. Para substituir Weintraub, foi chamado o “doutor” Carlos Decotelli, o negão sorridente, de cara simpática, que trazia no currículo títulos de “doutor” que não foram confirmados. Depois foi a vez de Renato Feder que foi... não foi... foi... não foi aprovado. Ele até teria tentado falar com Olavo de Carvalho, chegou a bater continência para os generais, mas foi demitido antes de assumir.
Enfim, podemos dizer que a Educação, no Brasil, é inteiramente feita por ensino à distância. É Olavo de Carvalho, diretamente de Virgínia, nos Estados Unidos, quem passa a lição de casa para Bolsonaro. Quem não obedecer tem nota zero.