Desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TJ-RJ aceitaram o pedido do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e transferiram, nessa quinta-feira, a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o suposto esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do RJ para o Órgão Especial do Tribunal de Justiça. A decisão do habeas corpus foi por 2x1 votos. O resultado pode anular as decisões do juiz Flávio Itabaiana, da primeira instância. Entre elas, a prisão do acusado de ser o operador do esquema, o policial militar reformado e ex-assessor do filho mais velho do presidente Bolsonaro, Fabrício Queiroz, que está no complexo penitenciário de Bangu.
Os advogados do senador Flávio Bolsonaro argumentavam que o parlamentar tinha direito a foro privilegiado porque era deputado na época dos fatos investigados.
A repercussão já é grande nas redes sociais. Muitos internautas afirmam que o senador recebeu um “presente” antecipado de Natal.