O “300 do Brasil”, um desses grupelhos bolsonaristas fascistas, recebeu a visita, na manhã deste domingo, 21, da Polícia Civil do Distrito Federal. Havia um mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio do grupo, o seu “QG Rural”. A operação foi em uma chácara na região de Arniqueiras, em Águas Claras. A operação rural foi realizada em duas casas onde também havia barracas instaladas. O local conta com câmeras de segurança que cobrem toda a sua extensão e, no momento da operação, duas pessoas estavam no local. A ação apreendeu fogos de artifício, vários manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre (que ainda será aberto), e outros materiais destinados a manifestações. A Cecor (Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado) investiga a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas cometidos pelo grupo. Sara Geromini, vulgo Sara Winter, líder do grupo, está presa desde o dia 15.
O bolsonarista Renan Sena gravou vídeo dizendo que se tratava de “mais uma ação da ditadura comunista (!!!)... essa ditadura do judiciário (!!!)”.
A operação ocorreu horas antes das manifestações, em Brasília. Ao contrário do que ocorreu no último domingo (14), não há proibição para a circulação de pedestres ao longo dos ministérios. Mas os manifestantes dos dois lados não têm acesso às áreas em torno do Congresso Nacional, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Palácio do Planalto – todos na Praça dos Três Poderes.
O importante é que o país inteiro começa a se manifestar com mais indignação contra as bestialidades do bolsonarismo. Claro que ele coloca sua turma para defendê-lo, mas a reação nacional às ações criminosas de seus grupelhos é cada vez maior.
.jpg)
