30/05/2020 às 14h57min - Atualizada em 30/05/2020 às 14h57min

EDUARDO BOLSONARO AMEAÇA ROMPER

E POR QUE NÃO ROMPE?


Que país é este, Francelino Pereira?

Esse deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PSL paulista, filho do presidente Bolsonaro (que não tem partido), ameaçou com a possibilidade de uma ruptura entre os poderes no Brasil, caso haja operação contra fake news. Será que isso é fake? Como é que pode? Primeiro, fake pra valer não ameaça, feikiza logo. Segundo, a letra F em STF não significa Fake. Já pensou que coisa pomposa: Supremo Tribunal do Fakenews...
O deputado deu entrevista para Allan dos Santos, que é dono do site Terça Livre, e falou em "medida enérgica", "momento de ruptura" e que a questão não é de "se", mas, sim, de "quando" isto vai ocorrer.
Mostrando que é extremamente compreensivo, ele acrescentou: "Essa postura, eu até entendo quem tem uma postura mais moderada, vamos dizer, para não tentar chegar ao momento de ruptura, um momento de cisão ainda maior, um conflito ainda maior. Eu entendo essas pessoas que querem evitar esse momento de caos. Mas falando bem abertamente, opinião do Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opinião de 'se', mas de 'quando' isso vai ocorrer", afirmou.

Que bom que ele é compreensivo e se preocupa em evitar o caos. Poderia aproveitar para evitar o caos que é esse “governo” do pai.
Mas, estranhamente, a sua declaração foi feita após a Polícia Federal cumprir, na última quarta-feira (27/mai), mandados de ordem e apreensão contra nomes ligados ao chamado ‘gabinete do ódio’ (aquele grupo palaciano que se distrai distribuindo ódio por todo o país). Entre os alvos da PF estão o próprio Allan dos Santos, Sara Winter, o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, Edgard Corona, Reinaldo Bianchi, Winston Rodrigues, Bia Kicis, Carla Zambelli, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Luciano Hang e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL).

Eduardo não parou por aí. Continuou impassivelmente a sua argumentação, questionando: "Quem que é o ditador nessa história? Vale lembrar que, antes do Bolsonaro assumir, falavam que ocorreriam tempos sombrios, perseguição a negros, a pobres, a gays, às mulheres, etc. Pergunta que eu faço: quantas imprensas fecharam no Brasil devido a ordem do presidente? Zero. Quantos presos políticos existem no Brasil? Zero. E a gente está vendo aqui uma iniciativa atrás da outra para esgarçar essa relação. E, depois, não se enganem: quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador", declarou Eduardo.
Na entrevista, o deputado disse que dois ministros do STF, Alexandre de Moraes e o Celso de Mello, conseguiram a "proeza" de fazer com que apoiadores de Bolsonaro passem a se manifestar aos domingos não mais diante do Palácio do Planalto, em apoio ao presidente, mas na frente do tribunal, em protesto.

Realmente, algo impressionante! De um lado, os pobres coitados dos Bolsonaros, com seus amigos dos fakenews, alimentam um inocente gabinete do ódio.
Do outro lado, esse cruéis ministros do Supremo, que insistem em apurar se Bolsonaro interferiu na Polícia Federal e insistem também em apurar ameaças contra ministros do STF e a disseminação de conteúdo falso nas redes sociais, as chamadas "fake news".

Que país é este, Francelino Pereira????!!!!!

 
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