Boa pesquisa, nacional. Foram 2002 entrevistas, feitas por telefone, o que dá uma margem de erro de 2,19 pontos percentuais. A pesquisa é boa, principalmente, porque retrata fielmente o que se pode observar a olho nu percorrendo todos os milhões de cantos deste país. Bolsonaro é uma rejeição nacional que afunda cada vez mais. Há uma diferença de mais de 11 pontos entre a desaprovação (43,4%) e a aprovação (39,2%) do seu “governo”. E a tendência é chegar a uma desaprovação em crescimento acelerado. Se fosse possível um índice superior a 100%, Bolsonaro certamente conquistaria esse “troféu”.
Quando a pesquisa avança sobre as expectativas para os próximos 6 meses, sentimos uma grande pena (não de Bolsonaro, claro – mas do país...).
O emprego vai piorar para 68,1% dos entrevistados.
A renda mensal garante uma expectativa razoável: vai diminuir para 46,7% e vai ficar igual para 41,6% (o que demonstra que o brasileiro é antes de tudo um sonhador...).
A saúde vai melhorar para 23,3%, vai piorar para 52,3% e vai ficar igual para 22,7%.
A educação vai melhorar para 14,1%, vai piorar para 47,4% e vai ficar igual para 36,5%.
A segurança pública vai melhorar para 18,5%, vai piorar para 34,9% e vai ficar igual para 44,1%.
E tudo fica muito pior ainda quando lembramos que o mandato de Bolsonaro ainda tem quase 1.000 dias pela frente!!!
Enquanto Bolsonaro mergulha na rejeição, 100% do país se afoga no desespero...