A China passou três dias sem infecções locais do coronavírus. As 45 análises positivas nesses dias foram de pessoas vindas do exterior. Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, às 24 horas (meia-noite) local (11.00 horas em Brasília), a China contabilizou seis novas mortes, cinco delas na província de Hubei e quatro delas na sua capital, Wuhan (o foco da pandemia).
O número de casos graves caiu 118, e os pacientes que tiveram alta dos hospitais foram 540, segundo a comissão, que relatou 45 novos casos suspeitos, ainda por verificar.
O número total de casos confirmados em todo o país aumentou para 81.054 e o número de mortes para 3.261, enquanto 72.440 pacientes tiveram alta desde o início do surto. Foram monitorizados 687.680 contatos próximos dos infectados, dos quais 1.071 ainda se encontram sob observação médica.
Entre os 45 novos casos com origem no exterior, 13 foram registrados em Pequim, 14 em Shangai (leste), 7 na província de Cantão (sul), 4 em Fujian (sudeste), 2 em Jiangsu (leste) e um cada em Hebei (nordeste), Zheijang (leste), Jiangxi (sudeste), Shandong (nordeste) e Sichuan (sudoeste). O número total de infecções detectadas em viajantes chineses e estrangeiros residentes que regressaram ao país foi de 314.
Em Hong Kong, os casos confirmados chegam a 273, enquanto em Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde, foram detectadas 153 infecções desde o início da pandemia. No dia 12 de março, o governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha chegado ao fim no país, embora desde o número das chamadas “importadas” tenha aumentado.
Nada como ter transparência no meio de uma crise como essa.
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