05/09/2019 às 16h19min - Atualizada em 05/09/2019 às 16h19min

MUNDO DA MODA REJEITA O COURO BRASILEIRO

H&M SUSPENDE IMPORTAÇÃO DEPOIS DA TRAGÉDIA NA AMAZÔNIA

 
 
Bem que o presidente Jair Bolsonaro tentou desqualificar a informação do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil de que as queimadas na Amazônia estavam provocando a suspensão da compra do couro brasileiro por 18 grandes marcas internacionais, no final de agosto. Pelas redes sociais, Bolsonaro chegou a afirmar que as “importações seguem normais”.Mas não é bem assim. Nessa quinta-feira, a segunda maior rede varejista de moda do mundo, a H&M, também disse não ao couro produzido no Brasil, seguindo as outras cadeias do setor.
Em nota, a H&M informou que “devido aos graves incêndios na parte brasileira da Floresta Amazônica e às conexões com a produção de gado” estava suspendendo as importações.
 
No comunicado, a rede avisa as condições para voltar a negociar com os produtores brasileiros: "A proibição permanecerá ativa até que existam sistemas de garantia críveis para verificar se o couro não contribui para danos ambientais na Amazônia”. A decisão da H&M amplia as preocupações da indústria do couro provocadas pelas queimadas na Amazônia e pelas críticas ao desmonte da política ambiental e ao  incentivo à expansão do agronegócio por parte do governo Jair Bolsonaro. Na carta aberta que o presidente-executivo da CICB, José Fernando Bello, enviou, em agosto, ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ele já alertava que as informações sobre as suspensão das importações de couro eram   “devastadoras” para o setor que vende para o exterior 80% da sua produção chegando a gerar US$ 2 bilhões em um ano.
Preferiram colocar a culpa “naqueles que torcem contra o país” por terem divulgado a reação dos grandes compradores do couro brasileiro contra a destruição da Amazônia. Só pra lembrar: a H&M fez o comunicado no Dia Mundial Em Defesa da Amazônia.  
 
MUNDO DA MODA REJEITA O COURO BRASILEIRO H&M SUSPENDE IMPORTAÇÃO DEPOIS DA TRAGÉDIA NA AMAZÔNIA

Bem que o presidente Jair Bolsonaro tentou desqualificar a informação do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil de que as queimadas na Amazônia estavam provocando a suspensão da compra do couro brasileiro por 18 grandes marcas internacionais, no final de agosto. Pelas redes sociais, Bolsonaro chegou a afirmar que as “importações seguem normais”. 
Mas não é bem assim. Nessa quinta-feira, a segunda maior rede varejista de moda do mundo, a H&M, também disse não ao couro produzido no Brasil, seguindo as outras cadeias do setor.
Em nota, a H&M informou que “devido aos graves incêndios na parte brasileira da Floresta Amazônica e às conexões 
com a produção de gado” estava suspendendo as importações. No comunicado, a rede avisa as condições para voltar a negociar com os produtores brasileiros: "A proibição permanecerá ativa até que existam sistemas de garantia críveis para verificar se o couro não contribui para danos ambientais na Amazônia.
A decisão da H&M amplia as preocupações da indústria do couro provocadas pelas queimadas na Amazônia e pelas críticas ao desmonte da política ambiental e ao  incentivo à expansão do agronegócio por parte do governo Jair Bolsonaro. Na carta aberta que o presidente-executivo da CICB, José Fernando Bello, enviou, em agosto, ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ele já alertava que as informações sobre as suspensão das importações de couro eram   “devastadoras” para o setor que vende para o exterior 80% da sua produção chegando a gerar US$ 2 bilhões em um ano.
Preferiram colocar a culpa “naqueles que torcem contra o país” por terem divulgado a reação dos grandes compradores do couro brasileiro contra a destruição da Amazônia. Só pra lembrar: a H&M fez o comunicado no Dia Mundial Em Defesa da Amazônia.
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