Esse conflito não é de hoje. E dificilmente terá um fim apenas pelas armas de EUA/Israel. É uma longa história de luta, oposição ferrenha de lado a lado. Em um poema do livro “Poesia Palestina de Combate”, publicado no Brasil em 1981, pela Achiamé, podemos ter o termômetro:
GRITAREI Enquanto me restem algumas polegadas de terra enquanto me reste uma oliveira uma laranjeira um poço... um bosquezinho de cactos enquanto me restem lembranças uma pequena biblioteca a foto de um antepassado... um muro enquanto restem em meu país palavras árabes e cantos populares, enquanto restem manuscritos de poemas e os contos de Antar Al’Absi as guerras do apelo nas comarcas de Roma e da Pérsia enquanto me restem olhos livros mãos enquanto me reste... alento gritarei de frente ao inimigo gritarei, declaração de guerra em nome de homens livres operários, estudantes, poetas gritarei... e que os parasitas e os inimigos do sol se fartem do pão da vergonha enquanto me reste alento e alento me restará minha palavra será o pão e a alma entre as mãos dos guerrilheiros
Os conflitos entre Israel e Palestina surgem na primeira metade do século XX e foram iniciados pela disputa em torno do território palestino. A rivalidade ganhou força com o crescimento da população judia na Palestina e isso levou a uma série de conflitos a partir de 1948. Israel afirma que suas ações são em defesa de sua própria população, e os palestinos acusam Israel de sustentar um regime de perseguição.
Como se vê, os dois lados pensam a mesma coisa, com sinais trocados.
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