Durante as comemorações do 105º aniversário da República da Estônia, líderes da Aliança Atlântica e da Comissão Europeia desprestigiaram a proposta chinesa para o conflito no Leste Europeu.
São muitos os planos de paz para o conflito na Ucrânia que têm sido discutidos por alguns países. Mas Pequim não recebeu muito crédito por parte do chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, e pela chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ambos receberam a proposta chinesa com um pé atrás e sem ver credibilidade, segundo a Reuters. "A China não tem muita credibilidade porque não foi capaz de condenar a invasão ilegal da Ucrânia", disse Stoltenberg, acrescentando que Pequim assinou um acordo com o presidente russo, Vladimir Putin, poucos dias antes do começo da operação.
Já von der Leyen afirmou que o governo chinês não compartilhou um plano de paz, mas sim apenas alguns princípios. "É preciso vê-los em um cenário específico, e é nesse cenário que a China já tomou partido ao firmar, por exemplo, uma amizade ilimitada logo antes da invasão [...] portanto, vamos olhar para os princípios, é claro, mas vamos olhar para eles tendo como pano de fundo que Pequim tomou partido", acrescentou a presidente citada pela mídia.
Enquanto o Ocidente rejeita o posicionamento e a proposta da China, Moscou e Pequim seguem seus laços diplomáticos e reafirmam a amizade entre as duas nações. Na quarta-feira (22), ao se encontrar com o chefe da chancelaria chinesa Wang Yi, em Moscou, o líder russo, Vladimir Putin, disse que as relações Rússia-China seguem crescendo como planejado, e que novos horizontes estão sendo atingidos, conforme noticiado.
É mais do que óbvio que ainda vai demorar um bom tempo para se chegar a um acordo. Se é que se vai chegar a qualquer lugar...