Pois é, esse mundo das potências internacionais têm sempre uma caixinha de surpresa. No caso, umas bombas de surpresa. Os Estados Unidos e aliados ameaçaram com uma resposta rápida caso a Coreia do Norte realize um novo teste nuclear, conforme afirmou nesta segunda-feira, 13, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken. E fizeram isso. A Coreia do Sul disparou 7 mísseis e os Estados Unidos dispararam 1. O objetivo seria alertar a Coreia do Norte que teriam condições de atacar com precisão. Mas parece mais aquela coisa de criança: “Quer briga? Quer briga? Então toma!”
O ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Park Jin, disse que "a Coreia do Norte completou os preparativos para realizar outro teste nuclear, e acredito que só precisa de uma decisão política". Para ele, um novo teste provocará novas sanções internacionais. Para o mundo, fica a pergunta: os disparos de americanos e sul-coreanos, provocarão o quê?
Blinken afirmou que está preocupado. "Estamos em contato muito estreito com nossos aliados e parceiros próximos, a começar pela República da Coreia, Japão e outros, para poder responder rapidamente. Estamos prontos para ajustar nossa posição militar a curto e longo prazo, o quanto for necessário", disse ele.
A Coreia do Norte multiplicou os lançamentos de mísseis balísticos, incluindo os intercontinentais. E os EUA, desde o mês passado, preparavam-se para quebrar sua moratória sobre testes nucleares.
Blinken, prometeu manter "a pressão" até o líder norte-coreano, Kim Jong-un, mudar de atitude. Ele disse que os EUA seguem abertos ao diálogo direto "sem condições prévias". Uma declaração que seria engraçada, se não fosse trágica. Ou apenas bombástica...