17/03/2022 às 07h16min - Atualizada em 17/03/2022 às 07h16min

O SALÁRIO CAIU EM 2021.

PROTEJA-SE MAIS EM 2022.

   
A consultoria Kantar fez um levantamento onde se mostra que o número de trabalhadores informais cresceu e que as famílias acabaram se adequando à alta da energia e do gás de cozinha.
O cenário, todos lembram bem, foi marcado pela pandemia do Covid-19, pela inflação e pelo desemprego. Com isso, os lares brasileiros registraram uma queda no salário líquido em 2021. A média da queda foi de R$ 1.149 – 8,3% menor em relação ao ano anterior, segundo a pesquisa DomesticView, divulgada pela Kantar.
 
Aconteceu o mesmo com a renda dos auxílios governamentais, especialmente o Auxílio Emergencial, que caiu de R$ 204 para R$ 190, no comparativo entre 2020 e 2021.
 
O levantamento da Kantar também mostra que, com o orçamento em queda, o país viveu um aumento do trabalho informal em todas as regiões. E, nos lares desses trabalhadores informais, a alimentação, os serviços públicos e a habitação comprometeram mais de 70% da renda.
 
Como se organizou o orçamento em 2021?
A alimentação dentro do lar concentrou 35% dos gastos de uma casa no ano passado, seguida pelos custos com habitação (24%) e serviços públicos (13%). Na alimentação, os brasileiros têm trocado o tradicional arroz e feijão, além de outras commodities, por produtos industrializados, mais práticos e rápidos.
 
Já os gastos com aluguel voltaram a crescer, após uma queda drástica durante o primeiro ano da pandemia. O gerente sênior de Novos Negócios da Kantar, Renato de Melo, destacou que as pessoas também voltaram a reformar suas casas.
“Em algumas categorias, a gente viu até escassez de matéria-prima, como pintura residencial. Nesse modelo de vida mais híbrido, as pessoas estão investindo em um ambiente mais funcional”, colocou.
 
Em relação aos serviços públicos, a energia elétrica e gás levaram boa parte do orçamento doméstico. O impacto do botijão de gás para as classes D e E chegou a representar 25% dos custos com essa categoria, enquanto a média para a população foi de 17%.
 
A pesquisa mostra que os recursos destinados aos animais aumentaram 129% em 2021. Segundo Melo, as adoções de animais durante a pandemia podem ter contribuído para esse resultado.
“A gente tem mais lares com pets. Os lares que já tinham pets passaram a ter mais. Quem não tinha cão ou gato passou a ter. Mas a categoria baixou o tíquete médio. Estão comprando ração, mas não a super premium”, apontou o gerente.
 
Para 2022, ano eleitoral, os governantes certamente injetarão “GÁ$” na economia. Mas nunca se sabe – evite escorregar de novo...
 
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