O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, deu mais uma entrevista negando as informações divulgadas por vários meios de comunicação ocidentais sobre o envolvimento de Pequim na operação especial militar da Rússia na Ucrânia e insistiu que Washington deve refletir sobre seu próprio papel na situação.
Na segunda-feira, 14, o Financial Times informou, citando autoridades americanas, que a Rússia supostamente teria pedido apoio à China para sua operação especial na Ucrânia em forma de "equipamento militar e outros tipos de assistência". Enquanto isso, o The New York Times publicou que Moscou também teria solicitado "ajuda econômica adicional", além de "equipamento e apoio militar". Questionado sobre essas publicações, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês lembrou que o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, já rejeitou tais afirmações e alertou que os relatos não devem ser considerados vindos de fontes confiáveis. "Os Estados Unidos, às vezes, criam e divulgam informações falsas, que são antiprofissionais, antiéticas e irresponsáveis. Por meio dessas ações, eles só desacreditarão ainda mais os EUA no mundo", enfatizou Zhao. Segundo o porta-voz chinês, o que Washington deveria fazer é "refletir profundamente sobre seu próprio papel no desenvolvimento da crise na Ucrânia" e fazer "algo realmente prático para conseguir uma desescalada da situação".
Ainda na segunda-feira, 14, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China sublinhou que seu país está disposto a desempenhar um papel construtivo na resolução da crise.