Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), descartou nesta sexta-feira, 4, a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, sob ataques de militares da Rússia há nove dias. “Não podemos envolver mais países e tornar o conflito entre a Ucrânia e a Rússia uma guerra total”, afirmou. “Nessa hipótese, haveria mais mortes de civis, ao defender ampliar sanções contra a Rússia”.
Stoltenberg disse que a OTAN entende o desespero da Ucrânia, mas que, para reduzir a tensão, a melhor estratégia é a diplomacia, segundo ele. “Estamos mantendo aberto o caminho diplomático com a finalidade de terminar essa crise.”
O secretário-geral afirmou que o mundo não será mais o mesmo depois do que está ocorrendo na Ucrânia. De acordo com Stoltenberg, trata-se de um embate que envolve autoritarismo e democracia, em que apenas um vai prevalecer – naturalmente referindo-se a Putin como representante do autoritarismo. Stoltenberg destacou o envio de tropas militares que está sendo feito para países-membros da OTAN. “Estamos mais juntos que nunca”, garantiu. “Faremos tudo o que é preciso para defender cada centímetro do território que pertence à OTAN.” Essa, naturalmente, é uma tarefa praticamente impossível, já que representa o nó da questão.
Nono dia de ataques na Ucrânia As forças militares russas tomaram a maior usina nuclear da Europa na madrugada de hoje, 4. A unidade fica em Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia. Segundo a administração regional, houve um incêndio na unidade depois de um dos ataques. Três soldados ucranianos teriam sido mortos. O fogo já foi controlado. A Administração Militar Regional ucraniana informou que há danos em um reator, mas isso não afeta a segurança da unidade de energia nuclear.
A pergunta que fica é: o que falta de fato para resolver isso imediatamente??!!!??!!?