18/01/2022 às 07h58min - Atualizada em 18/01/2022 às 07h58min

CADÊ O BRASIL QUE ESTAVA AQUI?

DAVOS COMEU...

 

Foi dado o pontapé inicial das discussões de Davos. Mas o interesse de CEOs (Diretores Executivos) pelo Brasil despencou, de acordo com pesquisa da PwC.
O levantamento é considerado uma espécie de pontapé inicial das discussões do Fórum Econômico Mundial, em Davos, cujo encontro foi cancelado pelo segundo ano seguido, por causa da pandemia, e ocorrerá virtualmente.

O Brasil simplesmente desapareceu do mapa global de investimentos produtivos após o golpe de estado contra Dilma Rousseff.
Mas caiu a farsa da mídia brasileira – que dizia que a "confiança" voltaria se a ex-presidente Dilma fosse derrubada –, após a divulgação do relatório deste ano da PwC com os presidentes das maiores empresas do mundo sobre os países mais atrativos do mundo para investimentos.
 
"Com inflação de dois dígitos e dúvidas do mercado sobre os rumos de sua política fiscal, o Brasil entrou no ano de eleições presidenciais atraindo menos interesse dos executivos globais para fazer negócios. O país caiu mais duas posições e agora é apenas o 10º mais citado por CEOs de todo o mundo, quando eles apontam os principais mercados estratégicos para as suas empresas pelos próximos 12 meses. O levantamento da Pricewaterhouse Coopers é considerado uma espécie de pontapé inicial das discussões do Fórum Econômico Mundial.
"A pesquisa, que desta vez ouviu 4.400 executivos em 89 países, funciona como um grande termômetro das expectativas empresariais para a economia global no começo de cada ano. Entre 2011 e 2013, o Brasil chegou ao terceiro lugar como principal mercado de interesse, dividindo o pódio com Estados Unidos e China, que seguem como os países mais importantes. Desde então, cai uma posição por ano no ranking — com exceção de 2019, estreia do governo Jair Bolsonaro. De 2021 para 2022, foi ultrapassado por Austrália e Canadá, sendo mencionado por apenas 4% dos executivos e indo para 10º lugar. Cada CEO cita três mercados", aponta o jornalista.
 
Nos três primeiros anos do governo Dilma, o Brasil viveu seu melhor momento global. A partir de junho de 2013, com as "manifestações contra o aumento de vinte centavos" nas tarifas de ônibus, teve início a guerra híbrida contra o Brasil, que teve como objetivos derrubar Dilma, prender Lula, implantar um choque neoliberal na economia e transferir a renda do pré-sal da sociedade brasileira para acionistas privados (sobretudo internacionais) da Petrobrás.
 
Viramos o país dos bolsonaros...
 
Leia também no Brasil247 e no Valor.

 
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