11/12/2021 às 18h50min - Atualizada em 11/12/2021 às 18h50min

​BOLSONARO É AUSTRÍACO?

LÁ TEM OS ‘ANTI-VACINA’...

 
Foi neste sábado, 11. Dezenas de milhares de pessoas se reuniram em Viena, capital da Áustria, para protestar contra a obrigatorietade de vacinas contra Covid e contra as ordens de confinamento domiciliar para quem ainda não foi vacinado.
 
A polícia disse que eram cerca de 44 mil pessoas na manifestação, a última de uma série de enormes protestos de fim de semana desde que a Áustria se tornou, no mês passado, o primeiro país da UE (União Europeia) a dizer que tornaria obrigatória a vacinação.
O confinamento parcial desde o mês passado termina no domingo para os vacinados, mas aqueles que não receberam as doses necessárias terão que ficar em casa.
 
“Não ao fascismo vacinal”, dizia um cartaz de protesto. “Não sou neonazista ou hooligan”, disse outro, “estou lutando pela liberdade e contra a vacina”.
 
A vacinação é obrigatória a partir de fevereiro para todos os maiores de 14 anos, exceto no caso de dispensa por motivos de saúde.
Ninguém será vacinado à força, afirmou o governo, mas quem recusar a vacina terá de pagar uma multa inicial de 600 euros (3.800 reais), que pode então aumentar para 3.600 euros (23.000 reais) se não for liquidada.
 
Manuela, de 47 anos, disse que viajou à capital para o protesto. Por que “excluir aqueles que não foram vacinados, especialmente crianças?” perguntou Manuela. Ela disse que foi vacinada, mas não quis revelar o sobrenome. “É uma discriminação incrível não poder mandar uma criança para aulas de dança, tênis ou natação.”
 
Analea, uma professora de violino de 44 anos que também se recusou a dar o nome de sua família, disse que esta “não é a direção que uma democracia deveria tomar”. “Podemos ter opiniões e valores diferentes, mas ainda assim viver juntos livremente”, disse ela.
Uma enxurrada de grupos convocou comícios no sábado, incluindo o partido de extrema direita Freedom, liderado pelo líder Herbert Kickl.
 
Há quem jure que viu Bolsonaro tentando desfilar...
 
Leia também em The Guardian.

 
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