10/10/2021 às 07h27min - Atualizada em 10/10/2021 às 07h27min

RECUPERAÇÃO EM V VEM AÍ.

É A VITÓRIA DE LULA.


A FGV (olha o ‘V’ aí...) apresenta um cenário otimista para a economia nos próximos anos. Mas destaca que para isso se torne realidade o país precisará praticamente dobrar a taxa de crescimento que teve no período 2021-2022 a partir de 2023. É o que apontam cálculos realizados pela coordenadora do Boletim Macro do FGV Ibre, Silvia Matos.
Somente no último trimestre de 2025 as taxas de crescimento voltariam aos níveis observados no pré-pandemia, levando em consideração a tendência de crescimento verificada de 2017 a 2019.
 
“A gente fica comemorando voltar para o patamar pré-pandemia, mas não é só retornar ao que você estava em 2019. Tem de ser o ‘V’ que volta para a tendência”, ressaltou a economista. “Voltar à nossa mediocridade anterior, não dá para comemorar”.
 
O Brasil teve um crescimento médio de 0,1% em 2020. A média deve chegar a 0,2% até o final de 2021 e a 0,4% em 2022. A partir de 2023, o crescimento teria de acelerar para 0,7% em média (quase 3% anuais) para cumprir a "recuperação em V" até 2025. Dados do IBGE apontam que, de 1996 a 2019, a média foi de 0,6%.
 
“A gente precisaria ter um cenário de novo governo, vida nova, página virada. Ou seja, com aquele entusiasmo: o câmbio se valoriza, entra recurso, tem agenda de reformas”, afirmou a economista.
Isso nas palavras da economista SilVia. Nas palavras do povo, até olhando para o Pão de Açúcar, tudo traduz-se assim: ‘Lula vem aí, viu, FGV’?
 
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Mauro Osório acrescenta uma observação importante:
Entre 1930 e 1980, com as bases implementadas pelo Getúlio a economia brasileira dobrava de tamanho a cada 10 anos.
A partir dos anos 1980 perdemos o passo no que diz respeito ao dinamismo econômico.
Me parece que o principal problema está vinculado, principalmente a partir do plano real, a uma preocupação excessiva com a questão da inflação e um juros excessivamente alto.  
Isto atraía capital financeiro especulativo, sobrevalorizava o real artificialmente, estimulava as importações e quebrou parte da indústria instalada no país. 
No governo Bolsonaro as incertezas levaram a uma desvalorização do real.
No entanto, como não existem políticas integradas neste governo, esta desvalorização vem gerando principalmente elevação da inflação.

 
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