24/09/2021 às 08h45min - Atualizada em 24/09/2021 às 08h45min

​CUBA TEM VACINAS PARA TODA A POPULAÇÃO

ATÉ PARA CRIANÇAS DE 2 ANOS


Cuba completou a produção de todas as doses de vacinas necessárias para imunizar a população cubana.
“O desafio foi grande, mas conseguimos”, tuitou o presidente da BioCubaFarma, Eduardo Martínez Díaz. Ele aproveitou para dar parabéns a todos os que tornaram possível a ‘façanha’, principalmente os trabalhadores do CIGB (Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia), os Laboratórios AICA, o Instituto Finlay de Vacinas, o CIM (Centro de Imunologia Molecular) e o Centro Nacional de Biopreparados.

A estratégia cubana funcionou baseada na sua capacidade de desenvolver mais de uma vacina e de fabricar em tempo record – apesar  de condições difíceis – todas as necessárias.
Os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde Pública mostraram o sucesso em reduzir o risco de adoecer com a COVID-19, de chegar a situação grave ou de morrer.
A BioCubaFarma tratou de produzir as vacinas cubanas contra a COVID-19 (Abdala, Soberana 02 e Soberana Plus) em várias linhas de produção com diferentes empresas de seu conglomerado.

Na usina de produção da UEB (Unidade Empresarial de Base) AICA, , de BioCubaFarma, é produzido o Abdala, imunógeno desenvolvido pelo CIGB (Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia).
O sistema de produção de Soberana 02 é resultado de uma aliança entre o IFV (Instituto Finlay de Vacinas), o CIM (Centro de Imunologia Molecular) e o BioCen (Centro Nacional de Biopreparados).
Recentemente, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) reconheceu a liderança de Cuba na produção de vacinas contra a Covid em nossa região, como consta no relatório “COVID-19 e vacinação na América Latina e o Caribe: desafios, necessidade e oportunidades”.

O grupo BioCubaFarma apresentará ao Ministério de Saúde Pública de Cuba uma proposta para realizar avaliações sobre a imunização contra Covid-19 em crianças menores de dois anos, informou nesta quinta-feira, 23.
Eduardo Martínez, presidente da BioCubaFarma destacou que os imunógenos criados em Cuba permitem essa vacinação por sua segurança.
"Os altos índices de eficácia que as vacinas estão tendo nos locais que mais avançaram, onde os resultados mostram que o risco de pessoas não imunizadas de adoecerem gravemente ou morrerem, em comparação com as inoculadas, é cerca de dez vezes maior". Martinez comentou.

Cuba faz parte dos 20 primeiros países fabricantes de vacinas do mundo, reconhece a UNESCO.

Enquanto isso, no Brasil de Bolsonaro... deixa pra lá.

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