É uma injustiça para o Brasil ter um presidente como Bolsonaro. Uma tragédia, pelo que faz, pelo que não faz e pelo que tenta fazer. Imagine só que, Bolsonaro, com Damares a tiracolo, pretenderia partir para Vitória da Conquista, na Bahia, querendo participar da inauguração da CASE (Comunidade de Atendimento Socioeducativo) que levará o nome do procurador-geral de Justiça Wanderlino Nogueira Neto. Acontece que a família do homenageado quer distância dessa dupla. Por um motivo simples e justo: os dois têm atos contrários aos ideais de Wanderlino Nogueira.
O procurador do Ministério Público da Bahia (MPBA) morreu em fevereiro de 2018, aos 72 anos, em Salvador (BA) – mesma cidade onde nasceu. Ele foi procurador do Ministério Público da Bahia (MPBA) e ficou conhecido por defender direitos das crianças e adolescentes.
Os três filhos do ex-procurador-geral, Maria Laura, Mariana e Pedro José Brasil Nogueira, alegam, com toda a razão, que tanto o chefe do Executivo federal quanto a ministra de Estado têm atitudes contrárias aos ideais do homenageado.
“(…) O primeiro ponto para tal dissonância é o fato de que o presidente e a ministra, condenavelmente, são negacionistas quanto à pandemia, pelo que se viu durante todo o período pandêmico, inclusive receitando medicamentos sem nenhuma eficácia comprovada para tal doença e negando a própria eficácia das vacinas, confrontando todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) como uso obrigatório de máscaras e de não aglomeração”, alegou a família, na ação.
Emocionante. Uma família que sabe muito bem o que é honra. Naturalmente, tiveram bom exemplo...